Não pode e não deve ser desconsiderado
Por mais que se questione a linha editorial do jornal O Diário, com seu jeito muitas vezes panfletário e com objetivos políticos evidentes, não se pode desconsiderar a matéria publicada ontem e repercutida também na edição de hoje, com algumas comprovações sobre R$ 35 milhões de dólares que o ex-prefeito e atual deputado federal Arnaldo Vianna manteria depositada em três diferentes contas no exterior.
É evidente que a simples descoberta da investigação que estaria sendo feita, segundo o jornal, pela Polícia Federal e pela Secretaria Nacional de Justiça, trata-se de um furo de reportagem.
A desconsideração do tema pode também ser interpretado como a assunção de linha editorial com objetivos também, evidentemente, políticos. Verdade que ao acusado cabe o direito de se explicar, assim como a ausência dela evidenciará, a assunção de culpa.
A sociedade precisa e tem o direito de saber e acompanhar a apuração sobre a verdade da existência desta vultuosa soma de recursos no exterior, a forma como ele teria sido transferida, assim como a origem dela.
Se ao inverso houver uma calúnia, o caso também merece repercussão, porque não se pode admitir que suspeitas sejam lançadas sem nenhuma base sobre qualquer pessoa que seja, especialmente se o acusado for pessoa pública e representante político. Caso seja esta a situação, a punição deverá ser sobre o caluniador e todos aqueles que levantaram a suspeita. Porém, desconsiderar a acusação é também fato grave que merecerá no mínimo a perda de credibilidade daqueles que a acobertarem, pela simples suposição de que se trata de disputa política.
Por mais que se questione a linha editorial do jornal O Diário, com seu jeito muitas vezes panfletário e com objetivos políticos evidentes, não se pode desconsiderar a matéria publicada ontem e repercutida também na edição de hoje, com algumas comprovações sobre R$ 35 milhões de dólares que o ex-prefeito e atual deputado federal Arnaldo Vianna manteria depositada em três diferentes contas no exterior.
É evidente que a simples descoberta da investigação que estaria sendo feita, segundo o jornal, pela Polícia Federal e pela Secretaria Nacional de Justiça, trata-se de um furo de reportagem.
A desconsideração do tema pode também ser interpretado como a assunção de linha editorial com objetivos também, evidentemente, políticos. Verdade que ao acusado cabe o direito de se explicar, assim como a ausência dela evidenciará, a assunção de culpa.
A sociedade precisa e tem o direito de saber e acompanhar a apuração sobre a verdade da existência desta vultuosa soma de recursos no exterior, a forma como ele teria sido transferida, assim como a origem dela.
Se ao inverso houver uma calúnia, o caso também merece repercussão, porque não se pode admitir que suspeitas sejam lançadas sem nenhuma base sobre qualquer pessoa que seja, especialmente se o acusado for pessoa pública e representante político. Caso seja esta a situação, a punição deverá ser sobre o caluniador e todos aqueles que levantaram a suspeita. Porém, desconsiderar a acusação é também fato grave que merecerá no mínimo a perda de credibilidade daqueles que a acobertarem, pela simples suposição de que se trata de disputa política.
Nenhum comentário:
Postar um comentário