Não compreendo a posição daqueles que colocam a discussão da realização das Olimpíadas no Brasil como sendo uma questão exclusiva de competência. Como a expressão: “com o PAN mostramos que temos condição de realizar as Olimpíadas de 2016”. Na mesma linha é a frase do ex-atleta de basquete Oscar Schmidt que disse: “O Rio tem totais condições de sediar as Olimpíadas. Atenas nunca realizou um Pan-Americano, mas teve condições de bancar as Olimpíadas de 2004”.
A discussão a meu ver é outra. Proponho algumas outras perguntas: por quê? Para quê ou para quem? Vale outras indagações, mas fico apenas nestas dos porquês de realizar as Olimpíadas de 2016 no Brasil. Perece-me a discussão mais correta.
Dizer que o objetivo central é pretender fixar a imagem turística do Rio parece-me frágil, até ridícula. Sem Olimpíadas, o Rio já exerce mais atração ao mundo do que a própria Atenas. O problema de volume de turistas é outro como distância, segurança, proximidade de outras atrações, etc. Quando comparado à Europa fica fácil compreender as dificuldades. A Europa oferece com tudo relativamente muito perto. Um país, muito diferente de outro, língua, história, etc.
Segundo algumas reportagens na imprensa, a maioria das instalações esportivas construídas em Atenas estaria total ou parcialmente abandonada. Os custos para tal investimento podem ser discutíveis com o tamanho de outras demandas que temos.
Não tenho posição fechada sobre a questão, até pelo gosto do esporte, mas, como se trata de dinheiro público, defendo que há que se ter mais cuidado nesta empreitada. Um exemplo? Alguns dias depois do PAN, uma matéria de televisão mostrou o caos nos hospitais públicos do Rio. Bom lembrar que o dinheiro é o mesmo. Vale a discussão.
A discussão a meu ver é outra. Proponho algumas outras perguntas: por quê? Para quê ou para quem? Vale outras indagações, mas fico apenas nestas dos porquês de realizar as Olimpíadas de 2016 no Brasil. Perece-me a discussão mais correta.
Dizer que o objetivo central é pretender fixar a imagem turística do Rio parece-me frágil, até ridícula. Sem Olimpíadas, o Rio já exerce mais atração ao mundo do que a própria Atenas. O problema de volume de turistas é outro como distância, segurança, proximidade de outras atrações, etc. Quando comparado à Europa fica fácil compreender as dificuldades. A Europa oferece com tudo relativamente muito perto. Um país, muito diferente de outro, língua, história, etc.
Segundo algumas reportagens na imprensa, a maioria das instalações esportivas construídas em Atenas estaria total ou parcialmente abandonada. Os custos para tal investimento podem ser discutíveis com o tamanho de outras demandas que temos.
Não tenho posição fechada sobre a questão, até pelo gosto do esporte, mas, como se trata de dinheiro público, defendo que há que se ter mais cuidado nesta empreitada. Um exemplo? Alguns dias depois do PAN, uma matéria de televisão mostrou o caos nos hospitais públicos do Rio. Bom lembrar que o dinheiro é o mesmo. Vale a discussão.
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