65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, setembro 29, 2007
Acervo Pateskiano
Toda a vez que este blogueiro comentava sobre assuntos, imagens e fotos de acontecimentos e patrimônios antigos da nossa cidade, sempre aparecia alguém na roda que dizia: “você precisa procurar Patesko. Ele tem uma enormidade de fotos antigas de Campos”. Quando este blog editou o álbum cujo link está na seção “Imagens” com o título “Campos de outrora”, o meu vizinho Sr. Fernando Bensi comentou, aqui mesmo no blog, esta sugestão.
Pois bem, com a partida de Patesko, ocorrida ontem, esta história me voltou à lembrança. Em nosso corre-corre, deixa para amanhã, depois, semana que vem... a procura acabou não sendo feita e as cópias, do que segundo quem já havia visto ficou...
Bom que o Arquivo Público, ou a Câmara Municipal, ou outros interessados possam disponibilizar ao público, este material tão comentado. Em sua casinha simples e pequena na rua Siqueira Campos, próximo à rua 13 de maio, Patesko guardava com carinho este seu tesouro. Além do preto que vestia desejando a Paz, Patesko guardava na alma, mais este bom atributo, do zelo com a preservação da nossa memória, para a qual, certamente, ele tornou-se figura indispensável. Vá em Paz!
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2 comentários:
Roberto,
desculpe-me por não usar o canal mais adequado. Mas como leitor assíduo do seu blog e sei da sua paixão alvi-anil, estou te enviando um link do vídeo que os torcedores Davi e Gustavo fizeram para motivar o time para o jogo de hoje contra a Portuguesa.
http://www.youtube.com/watch?v=cADajLoGUac
Um abraço,
Márcio Rocha.
Meu caro blogueiro, amigo Roberto Moraes.
Eu não me pronunciei ainda sobre Patesko, no querido amigo Gerardo Maria Ferraioli e o estou fazendo agora, pela primeira vez.
Estou usando o espaço, dentro deste seu comentário, para dizer do quanto sempre admirei Patesko.
Foram longos os anos de convicência com ele, quando estivemos na sociedade da Rádio Continental.
Seu lugar comum era no corredor da rádio, mais precisamente no corredor do edifício Lira Guarany, onde esperava nossa passagem para entregar um bilhetinho com umamensagem do dia, escrita de próprio punho.
Colecionei por outros longos anos, algumas dessas preciosidades.
Com seu conjunto preto e algumas floresinhas vermelhas no bolso, Patesko sempre se dirigia à rádio, após sua supervisão matinal pelas ruas da cidade, iniciada às 5 horas da manhã e que terminava às 7 horas no triturador, onde entregava ao então prefeito, Zezé Barbosa, a lista com os endereços onde encontrava entulhos nas calçadas, buracos nas ruas ou calçadas, sinais sem funcionamento e outras "dedodurices" que teimava em apresentar. Assim ía prestando um grande serviço a Campos e ajudando o prefeito a manter a cidade em ordem.
Ficava na rádio até às 11 horas, iá para seu "Castelucho", era assim que tratava sua casa, almoçava, tirava uma pestana e retornava no final da tarde, com a mesma roupa, as mesmas flores e o mesmo jeito, onde ficava até a chegada às 18 horas, do então Padre, hoje Bispo Dom Fernando Rifan que iria apresentar a oração da Ave Maria na rádio Continental.
Quando o padre chegava ele sempre entregava uma de suas mensagem e ficava danado da vida quando o Padre gravava a mensagem e não ia apresentar no dia. Ele dizia: - O Padre não quer trabalhar, assim não dá, vou cortar o ponto dele. E saía rindo em direção à sua casa.
Esta foi tão somente uma das minhas passagens com meu saudoso amigo Patesko.
Eu não choro sua partida, sorrio quando lembro do tudo de bom que ele deixou com seus exemplos de retidão, compromisso e outros tantos.
Parabéns Patesko e diga a Deus, caso ele se atraze para uma das suas largadas nas corridas que promove, tudo aquilo que você disse ao seu comandante, quando te disse que iria dar a bandeirada às 7 horas e quando ele chegou às 7:05 horas, você já tinha dado a largada, exatamente no horário que ele havia determinado e você disse: - Comandante olha o relógio, o senhor não disse sete e cinco, disse sete e eu aqui estava e cumpri fielmente suas determinações. A ele só coube te parabenizar.
Carlos Cunha
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