65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, setembro 13, 2007
Duas do blog do Nassif
A primeira é uma constatação da hipocrisia feita pela jornalista Helena Chagas, a filha do grande jornalista político Carlos Chagas:
"A elegia da hipocrisia"
"Defensores do voto aberto votaram contra fim do secreto"
"Quem te viu, quem te vê. Quem viu no início da sessão a animadíssima defesa dos senadores hoje do fim do voto secreto até acredita. Alguns chegam a prever para amanhã o início de uma campanha retumbante nesse sentido. Mas, no dia 13 de março de 2003, quando a Casa derrotou emenda constitucional do senador Tião Viana acabando com o voto secreto para cassações, muita gente boa que discursa hoje para abrir o voto ficou contra".
"Arthur Virgílio, por exemplo, que hoje fez veemente defesa do voto aberto no início do julgamento, dizia na ocasião: "O voto secreto é um instrumento que deixa o parlamentar a sós com sua consciência em uma hora que é sublime, em que o voto é livre de quaisquer pressões, que podem ser familiares, do poder econômico, de expressão militar ou de setores do Executivo. Voto pela manutenção do voto secreto".
"E assim também fizeram, na ocasião, seus colegas Cesar Borges (DEM), Tasso Jereissati (PSDB), Eduardo Azeredo (PSDB), Heráclito Fortes (DEM), Garibaldi Alves (PMDB), Gerson Camata (PMDB), Agripino Maia (DEM), Edison Lobão (DEM), Marco Maciel (DEM), José Sarney (PMDB), Mão Santa (PMDB) e Leomar Quintanilha (PMDB), entre outros".
"Ou seja, muda a platéia, muda o voto".
A segunda é um poema, que pela falta de citação de autoria, este blog assume como sendo do próprio jornalista:
Trivial da absolvição
O senador A tem concessão,
O B tem duas amantes,
O C esquenta dinheiro
O D apela a rompantes.
Ai vem o jornalista
E seleciona na lista
O alvo que quer acertar.
E dá tiros a granel,
Dispara a torto e à jusante
Dispara à frente e adiante
Tiro certo, tiro errado,
Dispara pra todo lado
E se sente importante.
Alguns, lá na redação
Ligam pro seu lobista
Perguntam por outra lista
Falam com o Daniel
Acenam com outra empreitada
E essa falta de tino
Ajuda em outras jogadas
Uma disputa entre empresas
Um lobista atrás da presa
Com jeito que não quer nada.
Deus me livre o Renan
Caboclo duro e temido
Que já foi um colorido,
Depois foi Lula e Fernando
Dele jamais serei fã.
Mas ao ver o tiroteio
E esse trágico cenário
Penso que a verdade dançou
De um lado, no Senado,
De outro, no noticiário.
E para não ficar tão mal
Relaxe no Trivial.
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