Nos textos que os jornais exibem hoje, sobre a inauguração do que agora é, o segundo maior aeroporto do estado com pista de 2.560 metros podia ser lido, que “além dos vôos turísticos que levarão pessoas de diversas partes do país e do mundo para Cabo Frio, também existirão operações com aviões que vão levar carga para a Bacia de Campos”.
Pois bem: em setembro de 2000, inaugurou-se em Campos, o terminal alfandegado do Aeroporto Bartolomeu Lyzandro, que quatro anos depois acabou desativado por falta de movimento. O terminal teve um custo à época de R$ 2,5 milhões para a Prefeitura de Campos.
Naquela época, às vésperas das eleições, gente que hoje está, nos dois diferentes pólos da política local, ganhou votos divulgando que o aeroporto seria a nossa redenção, que era na prática a comprovação do nosso desenvolvimento e etc. e tal... Pois bem, o cântico agora é outro, mas a embromação continua a mesma.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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