1) Todos os prazos de melhorias da rodovia estipulados pelo edital de concessão são máximos, o que possibilita, como o blog já defendeu aqui, uma negociação para a sua antecipação;
2) O Contorno de Campos com nova ponte sobre o rio Paraíba do Sul – Com 23,5 Km ele tem prazo para ser construído até o 4º ano após a concessão – A comunidade de Campos perdeu a oportunidade deste serviço ser executado, pelo próprio governo federal, sem ter que onerar e gerar aumento de custos de pedágio. Todos devem se lembrar que em janeiro, quando a ponte General Dutra cedeu, o ministro dos Transportes prometeu executar esta obra com recursos emergenciais do ministério. Ninguém cobrou, o município se apressou para fazer uma outra ponte (a da rua Estilac Leal) e o governo federal então, mudou sua estratégia, ao resolver recuperar a ponte General Dutra deixando a nova ponte o contorno, para ser executada pela concessionária com o nosso financiamento que será bancado através do pagamento de pedágio. Mais uma vez faltou sensibilidade e astúcia por parte das autoridades locais e regionais para garantir o prometido;
3) Há uma dúvida em relação ao trecho a ser duplicado. No Edital original era dito que o trecho a ser duplicado era de “aproximadamente 60 Km”. Alguns jornais de hoje falam numa duplicação de 176,6 quilômetros a ser feitos até o 13º ano, após a concessão. Melhor que realmente, o trecho a ser duplicado seja a da quantia mais recente. Sendo assim, como dos 320,1 quilômetros, cerca de 50 quilômetros, que liga a ponte Rio-Niterói até o município de Rio Bonito, já está duplicado, na verdade, ao fim da duplicação dos 176,6 Km, restaria menos de 100 quilômetros que não duplicados. efetivamente
4) O Contorno de Niterói com construção de marginais em 4,8 Km a ser feito em Barreto tem prazo de implantação, menor que o Contorno de Campos devendo estar pronto até o 3º ano após a concessão. Esta inclusão, sem dúvida necessária, na chegada à ponte Rio-Niterói foi um dos últimos pontos a serem incluídos no edital por solicitação do prefeito Godofredo Pinto. O interessante é que, embora e melhoria atenda à todos os usuários da BR-101, os munícipes niteroiense que mais se beneficiarão com a obra, não terão que bancar por ela, porque no município não haverá praça de pedágio.
5) Muita gente ainda não se deu conta, mas com a construção do Contorno de Campos, até o 4º ano após a concessão, os trechos entre Ibitioca e Campos, na avenida Nilo Peçanha, incluindo Ururaí e do outro lado, incluindo a ponte General Dutra e Campos-Vitória até o Km 13, passarão a ser administrados e mantidos pelo município e pelo estado, deixando de ser uma rodovia federal. Muito haverá que ser feito nestes trechos que hoje, já têm alto índice de acidentes e um volume crescente de tráfego que provavelmente demandarão, duplicação que assim, será de responsabilidade do município. Bom pensar um planejamento estratégico viário incluindo estes pontos.
2) O Contorno de Campos com nova ponte sobre o rio Paraíba do Sul – Com 23,5 Km ele tem prazo para ser construído até o 4º ano após a concessão – A comunidade de Campos perdeu a oportunidade deste serviço ser executado, pelo próprio governo federal, sem ter que onerar e gerar aumento de custos de pedágio. Todos devem se lembrar que em janeiro, quando a ponte General Dutra cedeu, o ministro dos Transportes prometeu executar esta obra com recursos emergenciais do ministério. Ninguém cobrou, o município se apressou para fazer uma outra ponte (a da rua Estilac Leal) e o governo federal então, mudou sua estratégia, ao resolver recuperar a ponte General Dutra deixando a nova ponte o contorno, para ser executada pela concessionária com o nosso financiamento que será bancado através do pagamento de pedágio. Mais uma vez faltou sensibilidade e astúcia por parte das autoridades locais e regionais para garantir o prometido;
3) Há uma dúvida em relação ao trecho a ser duplicado. No Edital original era dito que o trecho a ser duplicado era de “aproximadamente 60 Km”. Alguns jornais de hoje falam numa duplicação de 176,6 quilômetros a ser feitos até o 13º ano, após a concessão. Melhor que realmente, o trecho a ser duplicado seja a da quantia mais recente. Sendo assim, como dos 320,1 quilômetros, cerca de 50 quilômetros, que liga a ponte Rio-Niterói até o município de Rio Bonito, já está duplicado, na verdade, ao fim da duplicação dos 176,6 Km, restaria menos de 100 quilômetros que não duplicados. efetivamente
4) O Contorno de Niterói com construção de marginais em 4,8 Km a ser feito em Barreto tem prazo de implantação, menor que o Contorno de Campos devendo estar pronto até o 3º ano após a concessão. Esta inclusão, sem dúvida necessária, na chegada à ponte Rio-Niterói foi um dos últimos pontos a serem incluídos no edital por solicitação do prefeito Godofredo Pinto. O interessante é que, embora e melhoria atenda à todos os usuários da BR-101, os munícipes niteroiense que mais se beneficiarão com a obra, não terão que bancar por ela, porque no município não haverá praça de pedágio.
5) Muita gente ainda não se deu conta, mas com a construção do Contorno de Campos, até o 4º ano após a concessão, os trechos entre Ibitioca e Campos, na avenida Nilo Peçanha, incluindo Ururaí e do outro lado, incluindo a ponte General Dutra e Campos-Vitória até o Km 13, passarão a ser administrados e mantidos pelo município e pelo estado, deixando de ser uma rodovia federal. Muito haverá que ser feito nestes trechos que hoje, já têm alto índice de acidentes e um volume crescente de tráfego que provavelmente demandarão, duplicação que assim, será de responsabilidade do município. Bom pensar um planejamento estratégico viário incluindo estes pontos.
2 comentários:
Meu prezado Roberto:
Gostei do fato de vc. ter levantado questão sobre a manutenção dos trechos da BR 101, que serão "abandonados" pela concessão federal após a construção do novo contorno de Campos. Reforçando a preocupação já levantada pela CDL e pela ACIC, acho que deveríamos tentar adiar a construção nesse traçado e numa primeira etapa propormos uma opção com um contorno de Ururaí, utilizando-se a Estrada dos Ceramistas e retornando ao atual traçado da BR 101, após a Usina Cupim, com a pista duplicada, até pouco antes do Shopping Estrada, aonde deflaxionaria à esquerda no traçado da Perimetral Externa (PDUC 2007), alcançando a ponte projetada pelo DNIT (Mombaça).
Após a travessia do rio, utilizaria o traçado projetado, que seria direcionado para interligação a atual BR 101, logo após o Aeroporto (antigo km 6).
JUSTIFICATIVAS:
O traçado original do DNER é bastante agressivo ao meio ambiente, foi projetado na década de 70, época em que não haviam as atuais preocupações, sendo muito mais importante para a cidade, que ganharia as melhorias no trecho atual, do que construir um trecho quase vinte quilometros totalmente novo em uma região de grande beleza e importância ambiental, como o Itaóca e os brejos da bacia da Lagoa das Pedras, para cruzar o rio Paraiba do Sul, praticamente na área urbana (Condomínio Nashiville,Pq. Esplanada e outros empreendimentos no local).
Infelizmente a ponte da Estilac Leal, certamente vai eliminar por alguns anos o principal "nó de trânsito", que é a rua Rocha Leão.
Espero continuarmos no assunto.
Um forte abraço.
Sergio Uébe Mansur
Eng. Civil/Transportes - UFRJ
Ainda sobre as melhorias a serem feitas na BR 101, temos que concentrar esforços para melhoria no sub trecho Campos- Faz. Maruí, que nunca sofreu nenhuma melhoria no traçado original da construção da antiga Rodovia Amaral Peixoto (BR 5), na década de 50, ao contrário do trecho Maruí - Faz. dos Quarenta (1° trevo para Macaé), que foi modernizado na década de 70 e daí até Rio Bonito,que foi inaugurado na mesma década.
Nesse primeiro trecho de cerca de 35 km, sentido Campos para o Rio ocorrem os acidentes provocados pelo traçado (curvas e rampas acentuadas e falta de 3ª faixa)agravado pelo estresse causado aos motoristas.
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