Com a nova decisão tomada, nesta terça-feira, por unanimidade, pelo plenário TSE, de que os mandatos dos cargos majoritários, também pertencem aos partidos, um novo ingrediente deve ouriçar, o já complicado, quadro eleitoral em Campos. A decisão de estabelecer o fim da infidelidade partidária vale para prefeitos, governadores, senadores e presidente da República.
Embora o tempo seja reduzido e poucos acreditam que o STF, que também já disse que pretende dar, todo o direito de defesa aos questionados, o PDT nacional pode requerer o cargo do prefeito eleito de Campos, nas eleições extraordinárias de 2006, Alexandre Mocaiber. Para quem não se lembra, a eleição em que Mocaiber foi eleito pelo PDT ocorreu em março de 2006 e no início do segundo semestre, o prefeito já abandonava o PDT para se filiar ao PSB. Muitos devem se lembrar das declarações fortes do presidente nacional do PDT, hoje ministro do Trabalho, Carlos Luppi, indignado com o quê na época, ele chamou de traição.
O caso de Campos torna-se ainda mais interessante, porque o vice-prefeito, Roberto Henriques que poderia estimular o PDT nacional na reivindicação do cargo, também está impedido de assim agir, porque no último dia 4, também anunciou seu desligamento do PDT, para voltar ao PMDB. Bom lembrar que a decisão do TSE vale também para vices, nos casos de prefeitos, governadores e presidente da República e para os suplentes de senadores.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário