Carlos Pereira, delegado da Polícia Federal que inclusive já foi o titular da Delegacia de Campos, está se preparando, para ser candidato nas próximas eleições. Para isso, visando ficar mais conhecido, a partir da semana que vem passará, como fez hoje, a participar de forma sistemática do programa Comando Geral, veiculado aos sábados pela manhã, na rádio Campos Difusora.
Consta que o delegado Carlos Pereira seria candidato a vereador pelo PMDB em Campos, mas também pode ser para deputado em 2010. Ele que entrou para a Polícia Federal há quinze anos, depois que deixou a delegacia de Campos foi transferido como delegado titular em Niterói, onde acabou acusado de favorecer a máfia do jogo do bicho e por cona disso chegou a ser preso e atualmente responde a processo.
Carlos Pereira parece animado com a empreitada. Por conta disso, acabou falando no ar, que quando era delegado em Campos “costumava receber, em torno de oitenta pessoas por dia”. “Não era raro acabar ajudando muitas desta gente com orientações jurídicas em questões que não diziam respeito às atribuições da Polícia Federal”. Afirmou ainda que: “o servidor público precisa entender que ele pode e deve ser cobrado por suas ações”. Por fim, arrematou “sempre valorizei o fato de que aqueles que assumem o serviço público precisam ter o interesse de servir ao público e não se servir dele”.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
8 comentários:
Mais uma do Delegado
Este mesmo delegado na sua passagem por Campos chefiou uma opereração para prender o,segundo denúncia do MPF,"chefe da adulteração de combustíveis no Brasil",nosso conhecido Chebabi.Operação iniciada foi cercado o suntuoso prédio na beira-rio,dado voz de prisão ao acusado quando o mesmo "passa mal" e não mais é visto no prédio,tendo escapulido vai saber por onde!
Não sei em que terminou a sindicância que apurou esta fuga mas a posterior prisão do delegado nesta denúncia na capital nos da algumas pistas...
Policial, ainda mais federal, envolvido em escândalo de corrupção e crimes, não deveriam em hipótese alguma ter registro para se candidatar. E a punição, se compravada as denúncias, deveriam ser maiores e exemplares. Mas como todo mundo é inocente, até se prove ao contrário....
Como tenho saudades dos tempos da França, onde o famoso instrumento do Sr. Guilhon atraía as multidões nas praças públicas ao apresentar a caída de sua lâmina sobre os pescoços daqueles que eram considerados como indesejáveis ao estado. Está faltando isso pela terra goitacaz... Guilhotina em praça pública.
Muito curioso é que o Chebabe morreu, foi cremado e ninguém viu ao menos, antes da cremação o corpo do ilustre empresário campista. Muito curioso ainda é que seu suntuoso prédio continua a abrigar alguém em sua cobertura. Para mim, Chebabe continua vivo e muito perto de todos nós.
Graças ao delegado mauricinho que se passou por bom policial e no entanto foi preso acusado de ser parte da máfia dos jogos eletrônicos.
que infelicidade do PSDB de Campos em agasalhar nos seus quadros um nome como este.É desespero de politico fraco e enfraquecido.Que corja hein!
É entendível que um partido procure novos filiados. Mas se filiar um possível criminoso de "farda", para engordar seu quadro, é um risco para a credibilidade do partido. Fazemos uma análise, já pensaram André Fiúza, Tupã e seus comandados resolverem se filiar ao PSDB. Aí o partido não seria um partido, mas uma facção criminosa. Atenção Feijó.
Caros Amigos,
Em política, como já disseram, a linha entre partido e formação de quadrilha é sempre muito tênue. O xerife "seu pereira" compartilha o mesmo nome de um dos apelidos (alcunhas, no jargão policial) do comerciante e empresário da Baleeira "Tupã", também conhecido por lá como "seu pereira".
O xerife, e seus companehiros de Partido poderiam mudar o nome do programa radiofônico para Comando Vermelho Geral, ou Terceiro Comando Geral, sugestivo, não?
Um abraço,
Los três cabróns: Inspetor Xacal Mariscot, Sivuca Lamparão e Kbrunco da Capa Preta.
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