Pasmem, o IPTU de todos os prédios do Rio de Janeiro, incluindo as mansões da Barra e do Recreio dos Bandeirantes, as imensas coberturas da Vieira Souto em Ipanema e no Leblon e todas as demais construções, na segunda maior metrópole brasileira e ex-capital federal é em termos reais em valor absoluto, praticamente igual, ao que o município de Campos recebe de royalties e participações especiais: R$ 1,18 bilhão.
A receita prevista com a arrecadação do IPTU em Campos para o ano que vem é de menos de R$ 20 milhões, pouco mais que 1% do total do orçamento. No Rio, o IPTU é segunda maior receita perdendo apenas, para a arrecadação do ISS que tem previsão de arrecadar mais de R$ 2 bilhões. Na capital, a receita com o IPTU, supera o repasse do ICMS feito, pelo governo estadual, com previsão de chegar ano que vem a R$ 1,1 bilhão. Bom ver estes números, para a gente lembrar da magnitude e da finitude das receitas dos nossos royalties.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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