Parece que os que mais reclamam são aqueles que podem, transformar qualquer dia útil em feriado, sem prejuízo de qualquer ordem. Citam exemplos de países que aboliram e reduziram seus feriados deixando outros, com a Espanha que não pára de crescer mantendo suas tradições e feriados sem nenhum problema.
Conversa mole esta de que o país não cresce porque tem muitos feriados. Esta tese não se sustenta em nenhum lugar. O país já teve recessão, já andou para trás e hoje sua economia cresce, o número de empregos cresce e nada disso interferiu. Arrumem outra coisa para fazer e falar e larguem os feriados como estão. Vamos mudar este chato e repetitivo cântico.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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2 comentários:
Pois é... Os "especialistas de nada" pagos pela ACIC deveriam de fato mostrar algum tipo de estudo comparativo provando, por A + B, que o problema de desenvolvimento, ou estagnação econômica, seja causado pelos feriados.
Porque de fato não citam realidades promissoras e republicanas dos países centrais?
Por fim, dou minha cara a tapa se alguém provar que os bens, serviços, mercadorias, que não foram comprados no feriado X, na realidade não acabaram sendo comprados em algum momento seguinte.
O argumento dos "especialistas de nada" apenas reforça um tipo de relação patronal truculenta existente entre os funcionários do setor comerciário e a bestialidade proprietária local que inúmeras vezes desrespeita no seu cotidiano direitos trabalhistas aos safanões.
Caro Robert,
Concordo plenamente.
Esse noso país, é o país do me engana que eu gosto.
A carga horária do trabalhador brasileiro é maior, nem por isso ele é o mais rico.
A previdência na França e na maioria da Europa é muito mais abrangente que a nossa. E, incrível, nós somos do andar de baixo e eles...
A nossa polícia é a que mais mata, e mesmo assim, a segurança...
Mas, não se engane, esses dilemas não são escondidos por acaso. É a boa e velha guerra ideológica, que, em tempo, também já acabou desde o fim da História.
A benção Gramsci.
Um abraço.
DJ Xacal, MCs Kbrunco e Lamparão.
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