Os ambientalistas regionais faziam alguns questionamentos sobre os impactos ambientais e sociais com a instalação do porto no Açu, mas o que temiam mesmo, com razão, parece que foi confirmado com a vinda dos chineses, ao município de São João da Barra na semana que se encerra hoje: o acordo financeiro para a construção de uma termoelétrica com o carvão importado da Ásia que virá nos navios que levarão daqui, o minério de ferro pelotizado.
Os especialistas consideram que esta é hoje, ambientalmente falando, a mais agressiva forma de geração de energia elétrica existente no planeta, muito pior do que a até então temida energia nuclear. Poderão existir reações contrárias, mesmo que as compensações ambientais e sociais oferecidas pelo grupo empresarial do Eike Batista sejam significativas. Acompanhem os desdobramentos.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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