65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, dezembro 17, 2007
Atiraram na festa
O blog recebeu do Dr. Luiz Ribeiro Junior, o entristecido, mas furioso texto:
"A Festa”
“A data: 13.12.2007; o local: Academia Estação Saúde; o motivo: a comemoração da Formatura do Ensino Médio de tradicional Escola, onde estudam representantes das mais dignas e tradicionais famílias da Planície Goytacá”.
“Não participei, achei caro e desnecessário o investimento de oitocentos reais, próximo ao valor das festas de formatura das mais concorridas faculdades locais”.
“Entretanto, atendendo ao desejo da minha filha, permiti a sua participação, buscando coroar o encerramento de exitoso ciclo de sua formação educacional”.
“Qual não foi a minha surpresa, quando no outro dia, ouvi o relato de que a “festa” fora encerrada, antecipadamente, em razão de grande tumulto envolvendo alguns dos presentes, abafado, pasmem, pelo disparo de uma arma de fogo de um dos “seguranças” do local”.
“Por muito pouco, talvez por intercessão de Nossa Senhora Auxiliadora, não presenciamos uma tragédia, que poderia ter proporções inimagináveis”.
“Segurança armado numa festa! Quem permitiu uma insanidade dessa??? Com a palavra, os organizadores”.
Luiz Ribeiro Junior
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Caro papai assustado,
Com todo respeito ao seu desespero de pai tenho que dizer algumas palavras duras, mas ternas...
O que o senhor esperava numa festa patrocinada pela Irmã Sem Caridade, e pela Secretária de Educação Land Rover.
Na verdade, o problema não foram as armas...faltou gradear e murar o entorno do local, e era só bater o cadeado...tava tudo certo, poupava um monte de trabalho para prender essa gente depois...
O que o senhor esperava para lidar com aqueles dóceis animaizinhos de estimação que a classe média alta de Campos insiste em chamar de filhos...estilo pit-boy e patricinhas. Ou seriam armas, ou tranquilizante na bebida...mas aí a festa ia ficar muito chata.
Um abraço scared dad (e quase dead).
Xacal. Consultor em segurança, terrorista e traficante de informação.
Prezado Canis aureus,
Vc está chegando lá...
Menos assustado, porém, demasiadamente indignado, com a irresponsabilidade dessa gente!
Abç!
luiz ribeiro jr.
Essa cena relatada no post, me fez lembrar da cena do capitão Matias, do filme "tropa de elite", quando ele enfrenta uma manifestação de burgueses maconheiros e esculacha todo mundo. Não sei porque me fez lembrar dessa cena.
Esse colégio de nome de Santa, é excluidor, capitalista, mama nas tetas da Pmcg e só merece valor quem tem sobrenome pomposo. Escola de m...
Mon ami anônimo...
Na verdade a imagem que propôs está correta, apenas por um detalhe...A reclamação do scrared dad trata de seguranças particulares e naõ do aparato público policial...Ahhh..tudo bem eu entendo a confusão...alguns setores teimam em imaginar a polícia como jagunços a soldo...Tratam a polícia como animais de aluguel...e depois choram e esperneam quando os animais decidem morder...Mas acalmem-se todos, por enquanto as mortdidas nas mãos dos donos são apenas casos isolados...As favelas continuam lá... a oferecer material inetrminável para o exercício do sadismo da polícia...as cadeias também...com suas hordas de pobres, pretos e analfabetos...Engraçada (e triste)a sociedade que pretende uma polícia republicana em um ambiente elitista....
Au revoir
Inspetor Closeau, Mariel Mariscot e Sivuca.
Postar um comentário