65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, dezembro 12, 2007
Criatividade quase zero
O blog foi começar a ler o Plano Diretor de Campos, publicado ontem, no Diário Oficial, Lei Nº 7.972, para depois comentar um pouco sobre ele aqui neste espaço e acabou encontrando um decreto 294/2007 da prefeitura que regulamentou, os sistemas de progressão e promoção dos servidores da prefeitura de Campos.
Numa olhada rápida observou algo interessante. Na tabela de pesos dos fatores de avaliação, numa escala de 0 a 100, a criatividade tem peso, 5, enquanto zelo tem peso três vezes maior, de 15, igual a da responsabilidade. Ninguém deseja que os servidores sejam irresponsáveis, nem mesmo os DASs, mas, não pode julgar normal, que a criatividade do servidor seja assim, tão pouco reconhecida. Talvez isto explique a qualidade, criatividade e responsabilidade da representação política que nosso povo tem elegido para nos representar no legislativo e no executivo municipais.
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2 comentários:
Ser� que os donos do poder, alcunha adequada para os senhores do patrimonialismo local, far�o a divulga�o cidad� do Plano Diretor ou ser� pela praxe vulgar de sempre de nossa rep�blica de bananas (ou canas), onde tudo ser� devidamente escondido, como � o or�amento por exemplo?
Mon ami Robertó,
A equação dos pontos para progressão funcional através das promoções reflete o modelo de (di)gestão dos nossos coronéis de jaleco. A dinastia da UTI. Para quê criatividade, funcionário que pensa é perigoso. Por outro lado, o zelo tem que ser total, afinal os carros oficiais, os castelos-mansões alugados para os órgãos públicos, etc, etc, tem que estar sempre um brinco. Parafraseando aquela velha propaganda: "sede não é nada, imagem é tudo".
Um abraço,
Xacal.o terrorista virtual. inimigo público n.º 245
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