65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, dezembro 26, 2007
Mais petróleo e menos royalties
As barbas já deveriam estar de molho. Muitos não acreditam e gastam como se não houvesse amanhã. A Ompetro deveria estar se preparando melhor para as crescentes ameaças que pairam sobre as atuais receitas dos royalties.
A informação divulgada hoje pela manhã pela Petrobrás de que “os primeiros trabalhos exploratórios na Bacia de Campos, no campo de Tupi, indicaram potencial de 1 milhão de barris ao dia de petróleo, o que representa mais da metade de toda produção anual da estatal, que é de 1,9 milhões de barris por dia, só com petróleo leve, mais valorizado no mercado internacional, as ameaças só aumentarão as pressões.
Veja o que a Débora Thomé, interina da coluna "Panorama Econômico", assinada pela Miriam Leitão, no jornal O Globo, depois de traçar um cenário sobre o petróleo a nível mundial e no país, a coluna com o título “O enigma do barril” fala sobre mudanças à vista na repartição dos royalties:
“Ainda sobre petróleo, há alguns assuntos que deverão estar em pauta no Brasil no próximo ano; além, claro, do megacampo de Tupi. Três deles: o nível dos royalties, a forma como são distribuídos e sua aplicação. Com o preço do barril chegando a patamares exorbitantes, no mundo todo, os governos estão aumentando a porção do que arrecadam das empresas de petróleo. No Brasil, isso ainda não aconteceu, mas deve acontecer. Seja pelo aumento das taxas ou por outros caminhos. Uma das opções levantadas – a de se fazer contratos com partilha de produção – é considerada ultrapassada pelos especialistas. A ver.
Uma outra discussão que também deve ser intensificada é quanto à forma como são distribuídos os royalties. O sistema atual foi estabelecido numa outra época, com o petróleo muito mais barato. Poucos municípios acabam ficando com uma parcela absurda dessa taxa e a grande maioria aplica muito mal um dinheiro que tem prazo para acabar. Por fim, será necessário discutir essa aplicação em si. São debates que não podem mais ser adiados”.
PS.: O grifo neste último parágrafo é do blog. Se desejar ler toda a coluna clique aqui.
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