65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, dezembro 10, 2007
O pau que bate em Chico, também atinge Francisco
Não imagine nenhuma referência à nota abaixo sobre o recanto de lazer em Barra do Furado, junto ao canal das Flechas. O blog neste caso se refere, a outras das intervenções verbais do ex-governador Garotinho, em seu programa dos sábados, na rádio Diário FM em Campos.
Em dado momento, ao comentar sobre a atual administração municipal, Garotinho, logo depois de falar com um ouvinte de Baixa Grande não suportou disse: “eles estão contratando milhares de pessoas pagas com o dinheiro da prefeitura para ficar falando mal de Garotinho. Falam em cinco mil pessoas. São grupos de 20 a 30 em cada bairro ou distrito. Ficam inventando coisas contra mim em troca de R$ 800,00 de salário. Não fazem mais nada. Ficam nas esquinas, nas praças, nos bancos, falando mal de Garotinho. Trinta em Baixa Grande, trinta em Goitacazes, trinta em Santa Maria, no parque Aurora, no Turfe, etc. Tudo com o nosso dinheiro. Isto não é possível. A gente sabe como isso como funciona. Tem gente que esteve do lado de lá e agora passa isso para a gente”.
Interessante tudo isso. Bom que os ouvidos e os olhos estejam bem abertos para escutar o que os dois grupos estão falando e escrevendo, um do outro. Eles se conhecem e muito provavelmente, embora seja raro, podem estar falando, nestas oportunidades, a verdade. Quem vem de longe sabe que esta tática funcionava na secretaria de governo, onde lideranças comunitárias eram (e continuam) cooptadas para a máquina do governo, em troca do apoio político e intermediação nas demandas cotidianas de cada uma destas comunidades. Verdade que este número pode ter se ampliado de um a dois mil para cinco mil.
Não há porque ter surpresas nisto. É comum o aluno ter “melhor” desempenho que professores, até porque nestes casos, a criatura tem mais dinheiro para gastar que o criador. Continuem atentos!
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