65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, dezembro 25, 2007
Seria impressão?
Antigamente, uma das melhores coisas do Natal era ver a alegria das crianças nas ruas da cidade exibindo e usufruindo seus presentes natalinos. Desde uma simples boneca, à bicicleta ou algo mais sofisticado, eram logo levados para as ruas. A experiência de compartilhar estes momentos deixava marca.
Agora, parece que os presentes mais cobiçados levam as crianças em sentido contrário, para a individualidade de suas casas. Devem ser os videogames e os computadores, que mesmo, nas classes mais baixas, viraram o hit do Natal. Neste processo, a individualidade e o distanciamento dos contatos físicos feitos junto às trocas pessoais e coletivas são friamente substituídas pelos acessos virtuais.
Qual a repercussão disso para estas crianças e para a sociedade? Sem visão apocalíptica ou pessimista, não há como não ver preocupações. Verdade ou não, saudosismo ou não, o blog acha difícil negar que era muito mais agradável ver a vizinhança com as cadeiras nas calçadas pegando uma aragem, enquanto a criançada se esbaldava na repartição dos brinquedos recebidos na véspera.
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Um comentário:
Concordo plenamente. Também sinto saudades daquela época. Éramos felizes e não sabíamos.
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