65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, dezembro 14, 2007
Sobre a finada CPMF
Algumas breves perguntas ou reflexões:
1) Sobre a votação prefiro o título de uma nota do Gadelha em seu blog que tudo explica: “CPMF: quanto melhor, pior”;
2) A coluna Panorama Político na página 2 no jornal O Globo de hoje é também autoexplicatica, aos descrever a opinião do presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra sobre o fim da CPMF: “Guerra diz que a oposição atingiu seu objetivo: “desorganizar o governo”. A oposição precisava frear o Programa de Aceleração do Crescimento. Ano que vem tem eleições municipais";
3) Alguém acredita conforme alguns colunistas falaram que os preços dos produtos vão reduzir pela desoneração da CPMF? Os que acreditam já devem ter colocado seus sapatinhos na janela;
4) Discordando do fisiologismo da troca de cargos e vantagens para votar projetos de interesse nacionais ou não, o caso da CPMF merece uma indagação: os cargos e as emendas liberadas em troca do voto, desde à votação da Câmara até a da última quarta no Senado, se agora retiradas pode ser considerado como revanchismo? O pressuposto do acordo não é a troca? A troca só há quando ambos os lados entregam suas partes?
O blog lembra o refrão de que apenas perguntar, não ofende. O pior de tudo é a perda de informações que o fim da CPMF gerará. Ela certamente resultará em sonegações, o que fez muita gente da Fiesp e outros rincões, brigar tanto contra ela. Este blog tentará explicar este por quê: a Receita Federal usava os valores da movimentação financeira sobre o qual incidia os 0,38% para calcular ou estimar receitas e em cima disso cobrar os outros tributos. Com a perda desta informação, a partir do dia 31 de dezembro, o boi ficará solto no pasto.
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