quarta-feira, janeiro 23, 2008
Costurem os bolsos: o preço do petróleo despencou!
Apesar do aumento de produção aqui na Bacia de Campos, a crise na economia mundial já começou a derrubar, os preços do barril de petróleo no mercado mundial. Antes cotado próximos aos US$ 100 o barril, hoje o produto chegou a ser vendido a US$ 87 o barril.
Conseqüência disso: menos royalties, já que os valores pagos aos municípios e estados brasileiros variam conforme a produção e o preço do petróleo, no mercado internacional. Isto é que é cidade globalizada.
Penso que em nossa terrinha deve existir muita gente “antenada” com as finanças mundiais. Não falo de depósitos passados apenas, mas em caixas futuros e necessários em ano de eleições. Quem sabe isto não explique as movimentações do final do ano passado...
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5 comentários:
Esse negócio de Royalties também é altamente suspeito, não é, por exemplo Araucária é um do municípios mais ricos do Brasil, pergunte para o povão da cidade se viram algum dindin.
Caro Bobby,
E a tendência é piorar...Mesmo com o "respiro" momentâneo, proporcionado pelo drástico corte de juros do FED, as previsões são de estagflação (inflação com recessão) no quintal do Tio Sam...
Em 2007, o índice inflacionário por lá chegou próximo aos 7%, mesmo com forte desaceleração econômica (vendas no varejo no último trimestre caíram 0.5%, em relação ao período de 2006).
Um abraço...
Xacal.
vejamos pelo lado dialético da coisa...
Crises podem causar reacomodações na estrutura política... Podem afetar as eleições estadunidenses como, oxalá, também pode ocorrer na terrinha.
Embora que devamos manter as sábias palavras de Vitor Menezes... Não há menos pior. E que venha o nulo.
Mes amis...
Nunca fui simpatizante de anular voto...Confesso, quase uma culpa, um pudor...Muito pela sensação de direito-dever implícita ao voto, e outro tanto pela arrogância típica daqueles que se julgam "politizados", e portanto, capazes de retirar "algo" do processo político, sem moralismos, éticas universais, etc.
Mas, por outro lado, sempre considerei, discordando, a hipótese da anulação do voto como escolha política, e não falta dela...Esse ano, caso não haja, e tenho quase certeza que não haverá, mudanças substanciais no cenário, vou anular meu voto...E fazer campanha pelo nulo...Abstenção, como dizem "os especialistas" não desqualifica a democracia, pois os países com instituições mais fortes, têm alto nível de abstenção, uma vez que a eleição se resume a temas não resolvidos, que atingem um número pequeno de eleitores interessados em manifestar sua vontade...Paradoxalmente, nesses países, quanto mais alta a abstenção, menor teor de conflito e instabilidade...O que não é o caso em Campos dos G., onde a anulação do voto é explicitação do conflito, por ora, insolúvel...
Xacal.
elementar meu caro Xacal...
O nulo é aqui evocado sob uma perspectiva libertária e é clara opção política sem dúvida.
Há pouco tempo nas eleições municipais fiz parte do grupo que, mediante a evocação de nosso "muso" Aristides, bradamos "agora é nulo".
Fatalmente farei o mesmo neste próximo pleito. Ou aguardemos alguma proposta de administração razoável que não seja apadrinhada pelas oligarquias, grupo que Feijó representa com sua social democracia banguela, ou Mocaiber/Arnaldo/Garotinho, amálgamas de escória política e corrupção sistêmica.
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