65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
domingo, janeiro 20, 2008
CPMF x Taxação dos bancos
A oposição reclama. Diz que os banqueiros vão repassar essa nova taxação sobre os bancos para seus clientes. Seria esta uma análise correta ou uma defesa do sistema financeiro eterno aliado a da direita? Será que o setor que mais lucrou até aqui em nossa economia vai finalmente pagar a sua parte e desta forma permitir que o país avance e distribua renda? O fim da CPMF teria sido por linhas tortas o caminho certo para o aperfeiçoamento da tributação no Brasil? A conversa é longa e cheia de informações em economês - a linguagem dos economistas - mas merece ser conhecida, até porque a economia continua a crescer junto com a arrecadação. A discussão está em um bom artigo do Evilásio Salvador, colunista do Le Monde Diplomatique Brasil. Veja abaixo pequeno trecho do artigo . Se desejar ler a análise na íntegra clique aqui.
“...Há enorme espaço para uma maior tributação do sistema financeiro. Ainda que os bancos possam repassar parte de aumento de custo aos seus clientes, trata-se de uma medida importante, que provoca uma pequena mudança na estrutura do sistema tributário brasileiro, no caminho de recuperar a tributação direta, tão esquecida nos últimos anos”.
“O caminho da construção da justiça tributária passa pela mobilização da sociedade civil em defesa da maior progressividade dos impostos no Brasil, tributando a renda do “andar de cima” da pirâmide social do país, que há muito tempo beneficia-se de enormes privilégios fiscais. A pequena mudança na alíquota da CSLL, ainda que tímida, poderá ser um embrião de uma reforma mais profunda na estrutura tributária do país”.
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