65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, fevereiro 01, 2008
Análise sobre o jornalismo da Veja
Não sei se o leitor do blog já entrou no ritmo carnavalesco mais interessado com assuntos e leituras mais leves e rápidas. Se não for este o seu caso sugiro uma leitura extensa, mas leve e ao mesmo tempo profunda de quatro textos do jornalista Luiz Nassif.
Ele faz em quatro capítulos, uma interessante análise sobre o tipo de jornalismo praticado pela revista Veja. Concordando ou discordando de sua análise, a leitura dela serve também para aguçar os olhos dos leitores para casos semelhantes, de outros impressos nacionais, regionais ou locais. Nassif começa assim:
“O maior fenômeno de anti-jornalismo dos últimos anos foi o que ocorreu com a revista Veja. Gradativamente, o maior semanário brasileiro foi se transformando em um pasquim sem compromisso com o jornalismo, recorrendo a ataques desqualificadores contra quem atravessasse seu caminho, envolvendo-se em guerras comerciais e aceitando que suas páginas e sites abrigassem matérias e colunas do mais puro esgoto jornalístico”.
“Para entender o que se passou com a revista nesse período, é necessário juntar um conjunto de peças”.
“O primeiro, são as mudanças estruturais que a mídia vem atravessando em todo mundo”.
“O segundo, a maneira como esses processos se refletiram na crise política brasileira e nas grandes disputas empresariais, a partir do advento dos banqueiros de negócio que sobem à cena política e econômica na última década”.
“A terceira, as características específicas da revista Veja, e as mudanças pelas quais passou nos últimos anos”.
Se desejar ler o restante do primeiro capítulo, mais o segundo “A mudança de comando”, o terceiro “A guerra das cervejas” e o quarto “O caso André Esteves” clique aqui.
Ainda para estimular a sua leitura, este blog pinçou, do último capítulo, esta observação:
“Eis aí uma das facetas mais perigosas dessa concentração de poder na mídia. Pode-se utilizar a notícia como ferramenta empresarial para sufocar concorrentes, sem o risco desse tipo de posição ser questionada por outros veículos”.
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