quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Fertilizantes biológicos substituem uréia e sulfato de amônio

Utilizações úteis para atividades econômicas de Campos A fixação biológica do nitrogênio como fertilizante, na cultura da cana-de-açúcar e da soja pode, dentro de dois anos, redundar na eliminação da necessidade de fertilizantes nitrogenados, com economia superior a US$ 3,5 bilhões por ano em nosso país. A pesquisa é desenvolvida e coordenada pelo doutor em Solos e Nutrição de Plantas da Empresa Brasileira de Agropecuária, Segundo Urquiagua, que também professor da UFRRJ. A uréia e o sulfato de amônia gastam segundo Urquiagua muita energia fóssil na sua síntese o que torna a descoberta positiva pra o meio ambiente. Para a nossa região, a descoberta, além dos resultados para a cultura da cana-de-açúcar, “pode também ser utilizada para a fixação biológica do nitrogênio na cultura do capim-elefante que é uma espécie de gramínea que tem alto poder calorífero e pode ser queimado nas olarias”. “O capim-elefante substitui a lenha e, ao utilizar o processo natural de fixação de nitrogênio, o índice positivo do balanço energético aumenta, ajudando o meio ambiente com a redução do desmatamento. Para cada unidade de energia fóssil gasta na produção de biomassa de capim-elefante, são produzidas 22 unidades de energia limpa”. O pesquisador só faz um alerta de que antes do uso da fixação biológica do nitrogênio é necessário diagnosticar o tipo de solo de cada região com a identificação das suas necessidades de nutrientes. Por conta de seus estudos, o engenheiro agrônomo Urquiagua foi agraciado com o prêmio Johanna Dobereiner, pelo Crea-RJ dentro das comemorações do Dia Nacional do Engenheiro Agrônomo, ocorrido em 12 de outubro. Fonte: Publicação CreaRJ em Revista – Outubro 2007.

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