65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
A máquina cata os contras
O PMDB de Campos, na verdade está caindo na real. Sem máquina é quase impossível hoje virar o quadro em Campos. Na entrevista abaixo, Garotinho deixa evidente que é vítima de um tática eleitoral muito usada por quem detém a máquina pública nas mãos.
Os marqueteiros, ou melhor, os publicitários de campanhas eleitorais chamam de catação. Na eleição de um prefeito você só elege um, ao contrário das eleições proporcionais que toda uma bancada é eleita.
Neste tipo de eleição você precisa ir bem e o adversário mal. Se o seu candidato for mal, mas o outro ainda pior, ele no final vence, porque errou menos. Então, além procurar fazer uma ótima campanha, o candidato tem que monitorar o adversário, o que ele está fazendo, com apoio de quem, etc.
Numa eleição majoritária (como são chamadas as que elegem apenas um candidato, prefeito, governador e presidente) muito disputada é comum o adversário baseado em pesquisas, ver onde está mal e ali desenvolver uma tática, para tenta catar um a um, o voto dos que hoje são contra.
Muitos marqueteiros por isso, já questionam o uso das placas de propaganda nas casas dos eleitores. Se por um lado elas dão visibilidade ao candidato, por outro expõe quem o adversário deve atacar. Um voto revertido vale por dois. Numa família numerosa até dez ou vinte. Depois que você consegue “convencer” e virar o voto de uma família é relativamente comum que ela, satisfeita e interessada nos resultados do “convencimento” que ela acabe ajudando a reverter os votos de mais quatro ou cinco outras famílias e assim, num trabalho organizado e mapeado, numa semana, o candidato dá um salto de até mais de mil votos que numa eleição muito disputada é decisiva.
O resultado deste trabalho é muito melhor do que fazer comício e espalhar exército de gente distribuindo papel pela cidade. O problema é que quem não tem “poder de convencimento” que a máquina pode proporcionar fica para trás. Quem conhece as armas e as táticas de guerra teme mais o adversário, do que guerrilheiro inocente que de peito aberto pensa que poderá ganhar a guerra com sua pueril disposição.
O PMDB de Campos vai assim provando do seu próprio veneno. Quando e como será possível reverter este quadro? As surpresas e as inovações devem fazer parte desta estratégia que ainda assim podem ser insuficientes contra o “poder de convencimento” dos donos do poder.
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3 comentários:
Por Favor....Quem acredita no Garotinho????Papai Noel?Chapeuzinho Vermelho???Ele ja planejou tudo ele fala que nao vai ter candidato nao desgasta a sua esposa e ela chega fresquinha na hora h!!!Mas nos campistas nao vamos esquecer que ela detesta Campos ...que seu governo foi um mar de denuncias..Que para nao sair pior ate greve de fome seu marido fez...por essa e por outreas que eu NAO acredito em mais esta do garotinho!!!
Que Deus ouça o companheiro que se coloca como anônimo e afirma que Rosinha é a candidata do PMDB.
A Prefeitura de Campos está tomada por uma quadrilha e eu, na minha humilde condição de servidor público municipal (concursado) estou muito feliz com essa informação e acredito que a ex-governadora vai romper feito um grande furacão e acabar com essa gente corrupta da nossa cidade.
Um abraço para o Prof. Roberto Moraes ,
Fernando Machado
Servidor Municipal(efetivo)
Madre de Dios!
Garotistas invadindo o blog! Socorro mam�e!
N�o passar�o senhores...Aqui n�o.
N�o h� qualquer diferen�a de modus operandi entre Arnaldo e Quintanilh...ooooppppssss.. Mocaiber.
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