65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, fevereiro 27, 2008
"O helicóptero começou a dar piruetas, caiu na água e se destroçou todo. Por Deus não explodiu!
Esta declaração foi divulgada agora no site do O Dia Online e foi dada por Valéria Cristina Taveiros, funcionária da Elfe Solução em Serviços Ltda:
"No relato que fez após dar entrada no Hospital da Unimed, em Macaé, Valéria Cristina Taveiros, funcionária da Elfe Solução em Serviços Ltda, descreveu os momentos de terror que viveu durante a queda do helicóptero Super Puma L2, ontem, na Bacia de Campos. "Ficamos abraçados e de mãos dadas no mar, boiando entre ondas imensas", descreve em depoimento obtido com exclusividade pelo O Dia Online.
"Logo após decolar, o helicóptero começou a dar piruetas, caiu na água e se destroçou todo. Por Deus não explodiu porque tinha querosene para todo lado. Eu caí em cima do Marcelo (uma das vítimas fatais), mas acho que ele já estava morto. Me soltei e saí do helicóptero.
Algumas pessoas ficaram dentro. Procurei quem estava ao meu lado e fizemos a roda (procedimento em que os passageiros formam uma roda no mar, cada um colocando os braços sobre os ombros do vizinho), boiando entre as ondas altas. Vimos o helicóptero começar a afundar. Nenhum bote que fica embaixo da aeronave inflou."
Atualizado às 19:36: Na entrevista coletiva concedida pelo diretor de exploração e produção da Petrobras, Guilherme Estrela, nesta tarde em Macaé, ele afirmou que “o helicóptero caiu alguns segundos após decolagem. Ele não caiu, fez um pouso forçado, mas já com os botes inflados. Decolou normalmente e depois de um minuto teve problemas".
Outra informação importante diz respeito a experiência dos pilotos, Estrela disse que: "eram dois dos mais experientes pilotos que nos oferecem serviço. O piloto tinha 30 anos de experiência. O co-piloto 15 anos de experiência e oito na Bacia de Campos".
Confirmando esta informação sobre a experiência do piloto, este blog teve a informação de que ele possui mais 25.000 horas de vôo, que é considerada por quem atua em aviação, como a principal forma de se apurar a experiência de um piloto.
A hipótese de problemas de mau tempo está sendo cada vez mais afastada, por exemplo, após declaração citada acima da passageira Valéria Taveiros, e por outro lado, ganha mais força a versão de uma pane no helicóptero. Bom lembrar, que segundo informações, nenhum representante da empresa BHS, proprietária do helicóptero participou da entrevista coletiva em Macaé.
Atualizado às 22:48: Do site do Sindipetro NF: "O Sindipetro-NF acompanha fiscalização da DRT na sede da BHS" - "Auditores fiscais do trabalho, acompanhados do diretor do Sindipetro-NF, Armando Freitas, estiveram na sede da empresa BHS, localizada em Macaé, para iniciar processo de fiscalização de documentos e equipamentos".
"O RH da empresa por orientação da gerência se negou a apresentar informações técnicas aeronáuticas. Apesar disso, foram fiscalizados todos os equipamentos do setor de manutenção e emitidos autos de infração.
Novamente, o RH se negou a assinar os autos, alegando orientação dos advogados da empresa BHS. Segundo o diretor do sindicato, a DRT encaminhará os autos pelo correio".
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