66 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, março 07, 2008
Campos e sua história – V
De Osório Peixoto Silva em “500 anos dos Campos dos Goytacazes”:
Dos secos e molhados e outros negócios dos Campos
“Em 1880, a cidade possuía uma ponte sobre o Rio Paraíba do Sul, já possuía tipografias, casas bancárias, vapores trafegando pelo rio, companhia de iluminação à gás, companhia de seguros – inclusive seguro pra escravo , bondes de tração animal, dois grandes teatros, estaleiros, clubes carnavalescos, hospitais, biblioteca, inúmeros jornais e outros melhoramentos”.
E mais: “Em 1880 Campos possuía “130 casas de secos e molhados, 33 lojas de fazenda, quatro livrarias, uma fábrica de cerveja, 11 hotéis ou hospedarias, 21 açougues, 12 padarias, cinco relojoarias, quatro lojas de ourives, oito oficinas de fogos de artifício, dois ferradores, quatro caldereiros, oito ferreiros, 15 funileiros, sete lojas de obras brancas, quatro pintores, dois segueiros, um tamanqueiro, cinco tanoeiros, três tintureiros, dois fotógrafos, três fundições e cinco serrarias” segundo o historiador Teixeira Melo”.
“Tudo isso com uma característica importantíssima; tudo capital campista, dinheiro próprio de Campos, com a única exceção da estrada de ferro São Sebastião, cuja diretoria se encontrava na Corte”. Em 1880, os Campos exportavam aguardente, goiabada, couro, toucinho, café, arroz e madeira de lei”.
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