65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, março 28, 2008
Faxina nos hábitos e costumes na terra Goitacá
Bom lembrar que a data é política. Nosso 28 de março é símbolo da elevação da condição de vila à de cidade. Elevação que assumiu a condição de necessitar de maiores cuidados e tratos na gestão da vida em uma comunidade em expansão. Nossa história, porém é bem mais longa e sofrida.
Os índios nossos verdadeiros ancestrais, mesmo que muitos de nós sejamos descendentes de outras plagas, passaram, logo depois do descobrimento e das Capitanias Hereditárias, a sofrer as perseguições e a dizimação na luta pelo seu território e pela manutenção da sua cultura.
Pois bem, voltando, aos dias atuais, mesmo sem perder a noção de que muito do que hoje sofremos seja, na verdade, conseqüências de outros que imaginaram ter aqui “suas novas Capitanias” é bom que fique claro, que a faxina, a limpeza que se precisa fazer é de hábitos,
e métodos, mais até do que de pessoas.
Os métodos a serem faxinados são semelhantes àqueles que os portugueses usaram ao espalhar a varíola através das suas roupas infectadas na luta desigual e covarde contra os índios. Métodos semelhantes estavam sendo usados pelos gestores que ultimamente vinham tentando dizimar, os que clamavam pela ética na gestão dos generosos recursos à disposição de nossa prefeitura.
Numa coincidência histórica a dengue de hoje se assemelha à varíola de antigamente. Tentaram até o 11 de março espalhar a doença de que não havia jeito fora deste tipo de ação. Pois bem, que façamos justiça à disposição dos guerreiros Goitacás e saibamos limpar a área para novos tempos. Que não tentem apenas remendar o rombo jogando a sujeira para debaixo dos tapetes. Que a história dos nossos índios nos dê a força moral e física para a construção de um tempo que faça justiça aos nossos antepassados que tombaram em combate!
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