65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, março 14, 2008
Jogando a culpa no outro
Neste bafafá que esta tarde se espalhou por Campos, sobre a volta ou não, de Mocaiber, ao cargo de prefeito, os dois lados responsabilizam o outro pelo início do boato.
É verdade que a fala de gente do PMDB jogou combustível na fogueira iniciada, também indiscutivelmente, por gente do prefeito afastado. Vereadores da base aliada motivaram a pressão que se espalhou pelas ruas e repartições da prefeitura.
Qual dos lados teria mais interesse neste alarido? O prefeito afastado, desta forma mantém sua base em alerta, sem adesismo e sem entregar mais nada, que ainda não foi descoberto e também com a chama acesa, da hipótese de retorno ao poder que assim ficaria enfraquecido, nas mãos dos interinos e dos auxiliares por ele nomeados.
Do outro lado, parece que o interesse seria mais partidário do PMDB que assim sinalizaria ao interino, a importância da sua atuação para mantê-lo interinamente no cargo de prefeito.
Isso reforçaria a tese de que a disputa, pela vaga de candidato do PMDB à prefeitura de Campos pode estar entrando na pauta. Na verdade mesmo, o único que não tem interesse neste tipo de pressão é o prefeito interino que assim fica com o poder um pouco fragilizado pelas incertezas jogadas pelos boatos, que é algo que interessa ao grupo político afastado do poder. Enquanto isso, Arnaldo sorri.
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Um comentário:
Roberto,
A entrevista do interino na TV era um palanque muito mal-disfarçado...
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