Há 25 anos Leonardo lida com a questão patrimonial na sua cidade natal. De forma sistemática, vem realizando debates nos últimos 10 anos tendo como principal objetivo aumentar o nível de conscientização e de participação da sociedade civil, alertando para a necessidade de preservar nossas referências culturais e afetivas. Fizemos a ele quatro perguntas gerais sobre nossa temática:
Blog: Você há muito tempo discute a preservação do patrimônio cultural e histórico do nosso município. Por que as coisas custam tanto a andar nesta área?
Leonardo Vasconcelos: Inicialmente é necessário que haja compreensão da sociedade para a importância de preservar e/ou restaurar os bens materiais, imateriais ou naturais que nos foram legados por nossos antepassados. A partir desse nível de conscientização é possível pressionar o poder público para que ele exerça seu papel estabelecendo as diretrizes do que precisa ser feito, fazendo uso do seu poder de polícia para que essas diretrizes sejam obedecidas. Enfim, é necessário criar uma política de preservação a ser seguida.
Blog: Se pedissem ao senhor, a sua opinião, para elaboração de uma lista, em ordem de prioridade, para as intervenções mais importantes e necessárias, quais apontariam?
Leonardo Vasconcelos: A cidade não precisa criar nenhum tipo de lei. Elas já existem e só precisam ser aplicadas. O Plano Diretor, recentemente aprovado, já prevê quais são as prioridade a serem obedecidas, É inaceitável assistir a degradação pela qual a cidade vem passando, mesmo com toda a verba proveniente dos royalties do petróleo. Proporia uma ação de reabilitação do centro histórico, com ênfase no restauro e posterior implantação do museu da cidade. Também procuraria dar uma função objetiva para alguns imóveis em posição estratégica como é o caso do Solar dos Ayrises, do Hotel Amazonas, do Asilo do Carmo e do Solar da Baronesa.
Blog: Gente da área estava animada com a demorada, mas finalmente encaminhada, constituição do Conselho Municipal de Cultura em Campos. Como o bom vendaval que rondou a planície também pegou o setor, o que acha que acontecerá daqui para frente?
Leonardo Vasconcelos: O mesmo que já vem acontecendo: pessoas com competência técnica e bem intencionadas terão menos poder de voz e veto do que aquelas que se sentam à direta do poder. Qualquer pessoa que lide com a questão cultural sabe muito bem o que deve ser feito, basta ouvi-las e colocar em prática suas idéias sem que isso gere concessões ou barganhas.
Blog: O bom pessoal da fotografia parece agora bem organizado em favor desta arte. A que se deveu esta mobilização?
Leonardo Vasconcelos: Acredito que esse novo ânimo se deve à atual diretoria da Associação de Imprensa Campista. Desde que assumiu, ela tem estimulado o diálogo e impulsionado os fotógrafos locais dando-lhes maior visibilidade. O órgão criado de forma espontânea pelos fotógrafos, a Casa da Fotografia de Campos, vem participando e organizando eventos. Embora sua existência seja, até o momento, virtual todos estamos empenhados em conseguir um espaço físico real que possa abrigá-la. Isso facilitaria ainda mais a sua implantação.
Leonardo Vasconcelos: Inicialmente é necessário que haja compreensão da sociedade para a importância de preservar e/ou restaurar os bens materiais, imateriais ou naturais que nos foram legados por nossos antepassados. A partir desse nível de conscientização é possível pressionar o poder público para que ele exerça seu papel estabelecendo as diretrizes do que precisa ser feito, fazendo uso do seu poder de polícia para que essas diretrizes sejam obedecidas. Enfim, é necessário criar uma política de preservação a ser seguida.
Blog: Se pedissem ao senhor, a sua opinião, para elaboração de uma lista, em ordem de prioridade, para as intervenções mais importantes e necessárias, quais apontariam?
Leonardo Vasconcelos: A cidade não precisa criar nenhum tipo de lei. Elas já existem e só precisam ser aplicadas. O Plano Diretor, recentemente aprovado, já prevê quais são as prioridade a serem obedecidas, É inaceitável assistir a degradação pela qual a cidade vem passando, mesmo com toda a verba proveniente dos royalties do petróleo. Proporia uma ação de reabilitação do centro histórico, com ênfase no restauro e posterior implantação do museu da cidade. Também procuraria dar uma função objetiva para alguns imóveis em posição estratégica como é o caso do Solar dos Ayrises, do Hotel Amazonas, do Asilo do Carmo e do Solar da Baronesa.
Blog: Gente da área estava animada com a demorada, mas finalmente encaminhada, constituição do Conselho Municipal de Cultura em Campos. Como o bom vendaval que rondou a planície também pegou o setor, o que acha que acontecerá daqui para frente?
Leonardo Vasconcelos: O mesmo que já vem acontecendo: pessoas com competência técnica e bem intencionadas terão menos poder de voz e veto do que aquelas que se sentam à direta do poder. Qualquer pessoa que lide com a questão cultural sabe muito bem o que deve ser feito, basta ouvi-las e colocar em prática suas idéias sem que isso gere concessões ou barganhas.
Blog: O bom pessoal da fotografia parece agora bem organizado em favor desta arte. A que se deveu esta mobilização?
Leonardo Vasconcelos: Acredito que esse novo ânimo se deve à atual diretoria da Associação de Imprensa Campista. Desde que assumiu, ela tem estimulado o diálogo e impulsionado os fotógrafos locais dando-lhes maior visibilidade. O órgão criado de forma espontânea pelos fotógrafos, a Casa da Fotografia de Campos, vem participando e organizando eventos. Embora sua existência seja, até o momento, virtual todos estamos empenhados em conseguir um espaço físico real que possa abrigá-la. Isso facilitaria ainda mais a sua implantação.
Um comentário:
Começou cedo professor. Para abrir essa terceira edição do dia do abandono, nada melhor do que uma entrevista com o Prof. Leonardo.
Mais um ponto para o Blog. Abraçõs e felicitações ao colega Leonardo Vasconcelos.
Daqui a pouco postarei a minha participação neste movimento da blogosfera campista.
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