65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, março 22, 2008
Seria a Páscoa ou o telhado?
A constatação já havia sido feita no final de semana passado. Iniciou-se esta outra semana e imaginou-se algo diferente, mas a cidade, desde o início da semana continuou vazia e sonolenta. Os shoppings com pouco movimento. Os lojistas reclamando, etc. Hoje, sábado, os shoppings estavam às moscas e agora à noite, os bares e restaurantes estão com um movimento, pelo menos, três ou quatro vezes menor, a qualquer outro sábado.
O motivo pode ser o feriadão com o movimento se dirigindo para outras localidades ou reflexo da redução de atividades oriundas das preocupações com a repercussão da redução do dinheiro em circulação, decorrentes das conseqüências da Operação Telhado de Vidro, na prefeitura de Campos. Segundo as informações nas praias da região o movimento é também muito reduzido neste feriado da semana santa.
Se a hipótese dos desdobramentos da “Telhado de vidro” for a maior responsável, isto significa que a situação, de dependência do poder executivo municipal é, na verdade, muito mais grave, do que qualquer um de nós poderia imaginar.
O interessante é que o chororó dos lojistas, se compreensível pelas conseqüências diretas que geram sobre os seus negócios, por outro lado é inaceitável, porque não se pode concordar que os desmandos feitos com dinheiro público seja fonte de receita do que quer que seja. Talvez, seja educativo para que a sociedade compreenda o que é viver sustentado por uma receita finita e o que pode ser o “day-after” ao fim dos royalties.
O blog não quer apavorar ninguém, a não ser aqueles que têm pesadelo com a segunda etapa da operação que, segundo voz corrente, está próxima e agora teria como alvo pessoas do legislativo municipal, mas é bom que se acostumem à nova realidade. Alguns segmentos sentirão rapidamente os efeitos outros lentamente.
As imobiliárias que cresceram enormemente é um deles o que automaticamente levaria a outra redução no incremento de obras de construção verticais e também à redução nos preços até então praticados no mercado local. Se isto efetivamente ocorrer as explicações estarão às claras até para deficientes.
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Um comentário:
Meu amigo, triste lhe ver como porta voz de garotinho!
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