66 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, março 12, 2008
Sobre as 20 mil contratações, acordo com o MPF e redução da estrutura de cargos
Não é uma questão simples, o fato do MPF identificar nas cerca de vinte mil contratações, a origem do principal esquema que denunciou hoje. A Justiça já havia dado prazo à municipalidade para realizar os concursos visando o acerto da situação. Os concursos estavam saindo, mas meio que a conta-gotas, enquanto a eleição se aproximava. Dificilmente o município terá condições de abrir mão deste pessoal, sem prejuízo do funcionamento básico, especialmente das áreas que demandam maior quantidade de pessoas como a saúde e a educação.
Neste caso não há outra saída para o novo gestor que não seja, o de ouvir o Ministério Público Federal, especialmente, o Dr. Eduardo Olveira, que conduziu este processo na unha, há quase um ano, para num TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) negociar uma solução que saia dos desmandos da Fundação José Pelúcio e Cruz Vermelha, mas não interrompa o funcionamento da máquina, agilizando, inclusive os necessários concursos. Para isso, o prefeito poderia agendar uma reunião urgente com o MPF junto com os seus auxiliares para começar a desenhar uma saída que não será simples.
Outra tarefa possível e desejável seria o enxugamento da estrutura administrativa com a redução de gerências e secretarias. O momento é oportuno, a máquina pública vai funcionar precariamente mesmo, pelo menos nos próximos trinta dias, daí que determinar uma mexida maior com redução de cargos e eliminação das duplicadas ou triplicadas competências seria uma boa medida, isto no plano administrativo, porque no político, tudo dependerá de onde se pretenda chegar. Apenas uma opinião.
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5 comentários:
como funcionário da José Pelúcio, estou preocupado com nossa situação e feliz pela limpeza feita, tive colegas presos, mas como diz o ditado: quem merece o pau conhece. Roberto, parabéns pela cobertura, muito melhor q dos "grandes" jornais da cidade, não vou me identificar pra não me complicar em algumas coisas mas vc me conhece desde q meu nome tinha o sufixo "inho". Abraços
Registro também os meus parabéns pela sua cobertura e disposição nesta terça negra de vidraças em transe.
Não acredito que haverá nenhum prejuízo à administração municipal a demissão de todos esses contratados. Afinal é de conhecimento de todos que se essa legião de trabalhadores for realmente ocupar seus postos de trabalho, teremos que dobrar a quantidade de edificações da administração municipal. Campos é o primeiro lugar que vi e vejo contratados em regime de urgência ficarem "a disposição". Ou seja, contrata-se com a urgência de roubar.
Don Roberto...
Muito cuidado suas ponderações parecem até plano de gestão...
Estamos de olho....
Parabéns pela cobertura, melhor que os pseudojornais desta terra. Quanto aos contratados, concordo com o comentario acima, seria necessário a prefeitura construir novas estruturas para suportar tantos funcionarios, caso eles um dia resolvam trabalhar...
Fora isso, gostaria de citar também o caso dos cidadãos que pagaram a inscrição, estudaram, e passaram no ultimo concurso para o Hospital Geral de Guarus, e que, mesmo dentro do numero de vagas não são chamados. Estas pessoas, não assumem suas vagas, porque os "influentes" desta cidade as ocupam. Sei de casos de contratações que ocorreram este ano, mesmo com os aprovados no concurso esperando ser chamados...
Enfim, a pessoa estuda, e quem ocupa a vaga é um menos qualificado profissionalmente.
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