quinta-feira, abril 03, 2008

Alerta contra a cortina de fumaça do fumacê!

O Dr. José Eduardo Marques já ouvido em entrevista pelo blog (veja aqui) manda o link de uma matéria veiculada no Bom Dia Brasil mostrando a ineficiência do fumacê, no combate ao mosquito da dengue, sobre o qual ele diz: “Finalmente a Rede Globo divulga matéria que coloca o famigerado 'fumacê' em seu devido lugar...” Clique aqui e veja a matéria. Aqui um outro da Globo Minas, onde mora em que o MGTV fala sobre os trabalhos de combate em Belo Horizonte.

3 comentários:

Anônimo disse...

Prezados
É impressionante como em situações de crise, como em uma epidemia de dengue por exemplo, especialistas de uma área se atrevem a dar opiniões sobre coisas que não dominam.
A questão da ineficiencia do "fumace", é uma delas. Poucos, a não ser especialistas da área de controle de vetores sabem o contexto.
Uma epidemia (seja ela de malária ou de dengue, SÓ SE INTERROMPE COM INSETICIDAS DE AÇÃO ESPACIAL).
O uso de inseticidas a Ultra Baixo Volume-UBV no controle de epidemias de dengue, mostra falhas do controle do vetor. A dengue é uma doença, que, se o gestor municipal, fizer o dever de casa (atividades de rotina, como mobilização da população e visitas casa-a-casa com cobertura qualidade, e regularidade, consegue-se o controle com o mínimo uso de inseticidas.
As aplicações de UBV devem ser utilizadas, quando tudo que devia ter sido feito, não foi.
É uma técnica de tem sua eficiencia diminuida por vários fatores (clímaticos principalmente, e também pelo fato das casas, hoje em dia serem verdaderias fortalezas, o que diminui a taxa de entrada das goticulas no seu interior onde grande parcela dos vetores estão. Estes fatores adversos podem ser contornados. Se temos uma técnica com uma eficiencia de mortalidade de 30 ou 40% por exemplo, não devemos usar? A epidemia de dengue em Fortaleza este ano, foi controlada graças ao uso do malathion em aplicações a UBV.
Por favor, deixem de prestar um deserviço à saúde pública! - estamos convivendo um uma situação grave, principalmente pelo acometimento de crianças. Se não querem ajudar, pelo menos não atrapalhem. Esse pessoal, devia pelo menos consultar o MS - temos 100 anos de experincia em controle de vetores - o Brasil foi, e é referencia técnica mundial nesta área, hoje podemos festejar a interrupção da doença de Chagas pelo barbeiro, graças ao uso racional de inseticidas de ação residual.
Paulo C. Silva - Sanitarista/MS
(paulo.cesar@saude.gov.br)

Anônimo disse...

concordo plenamente com esse antonio,a muito tempo(começo com a sucam em alagoas),tinha esses carros FUMACÊ, como é conhecido popularmente,desdo tempo do "barbeiro",NÃO AFETAVA NINGUEM na quele tempo,agora não sei como esta afetando,faça mil favor,deixe os carros rodar nas ruas,como estavam antes.

Cat's, Dog's & cia disse...

ATENÇÃO!
A irresponsabilidade monstruosa de quem está a frente das ações em Saúde Pública, que em vez de perceber o erro gritante que vem sendo cometido ano após ano, tem feito tantas vítimas fatais, causado tanto dano a saúde da população, irresponsabilidade esta que permitiu que este e outros malditos vetores proliferassem e se alastrassem pelo Brasil afora, são estas “capivaras” que, ocupando altos cargos políticos, e pra isto não precisa estudar, pesquisar, decidem que “o fumacê não funciona”... Funciona sim! Basta aplicar corretamente! E usar inseticida para mosquitos e não o que usam atualmente, que serve para baratas, carrapatos ou moscas e não para mosquitos! E tem que passar durante o tempo necessário, usando o óleo adicionado para dar adesão e ter efeito residual duradouro! Chega de mortes causadas pela incompetência e pelo mosquito!