terça-feira, abril 15, 2008

Declarações que não ajudam sobre os royalties a nível nacional

A grande mídia paulista está de olho naquilo que pode contribuir com seu intento de garantir royalties para São Paulo. Hoje no O Estadão: Davi Loureiro, prefeito de São Fidélis: “os royalties do petróleo são direito adquirido, como dinheiro que vem de pai para filho”; "O Rio de Janeiro já sofre as conseqüências de ter perdido a capital federal. Agora querem nos tirar os royalties. Que tal levarem a dengue também?” Roberto Henriques, prefeito interino de Campos: “Eu quero é mais royalties Campos ainda recebe pouco”.

3 comentários:

Gustavo Alejandro disse...

com prefeitos assim, não precisamos mercadantes.

FÁBIO SIQUEIRA disse...

Insisto no argumento de que as inconsistências nos critérios atuais de distribuição dos royalties e as propostas de alteração na legislação pertinente podem ser racionais aos olhos dos especialistas e dos paulistas - ávidos por se locupletarem das receitas do campo de Tupi, das quais estariam excluídos pelas regras em vigor.
Aos prefeitos dos municípios hoje contemplados cabe mesmo a defesa das receitas atuais com unhas e dentes!
O que eles deveriam fazer é apresentar propostas efetivas de controle social - como o Orçamento Participativo inserido no debate hoje pelo Xacal, n'A TroLha - para demonstrar atitude no sentido da utilização das mesmas em favor do interesse público, em contraponto aos maus exemplos recentes dos gestores locais.

Luiz Felipe Muniz disse...

A questao nao me parece simples!

Com o tipo de lideranca que temos ha anos praticando atrocidades administrativas e abusos criminosos com os recursos publicos, falta-nos melhores argumentos para sustentar o atual estado das coisas na politica dos royalties...

Eu tambem insisto, precisamos de novos nomes, de uma nova gente, de novas liderancas...choque de gestao e apresentacao de resultados por metas socioambientais e macro-zoneamento...rsrsrsr

Mas se ate os reitores universitarios estao envolvidos com tantos abusos no Brasil, entao pra onde vamos??

Reafirmo: as prefeituras tem que atuar como empresas, com conselhos gestores, com conselhos fiscais, com planejamento integrado...e nao esta baderna que se pratica no interior do Rio, particularmente em Campos...