66 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, abril 03, 2008
Mais gente defendendo a preservação dos recursos dos royalties
Assim o blog vai abrindo espaço para o debate. O Ralph Prates levantou, por e-mail, uma sugestão que merece análise e por isso ela veio parar neste espaço, logo abaixo. Não acredito na sua viabilidade e no caos que poderia ser ainda maior, numa cidade que deve em “Restos a pagar” e outros cerca de R$ ½ bilhão.
Sabia-se que a dependência e econômica e política desta verba era crescente, mas creio que ninguém imaginava a proporção. Na segunda-feira, o primeiro dia do mês, o centro da cidade estava vazio. Havia diversas vagas para estacionamento sobrando em muitas ruas da área central. A agência do Banco do Brasil tina por volta das dezessete horas, apenas três pessoas usando, os quarenta terminais de consulta ou saques.
A dependência econômica do poder executivo municipal é na verdade muito maior do que se poderia supor, mesmo os estudiosos mais dedicados. Infelizmente, estamos tendo uma oportunidade de, por caminhos transversos, conhecer o tamanho do problema de quando, ao fim do petróleo ou dos royalties ocorrerá, caso as notícias mais recentes se confirmem, sobre mudanças na legislação que diminuam gradativamente a receita repassada dos royalties aos municípios, antecipando o fim mais longínquo que se imaginava desta magnífica receita.
Sendo assim, não é demais analisar o que pensam e opinam pessoas preocupadas com a cidade e a região, como o Ralph Prates.
“Grande professor Roberto Moraes.
Estive aqui em casa pensando levantei uma hipótese com mais ou menos 30 ou 40 amigos e todos eles concordaram com a minha opinião. Perguntei se todos concordavam que deveria ser feito o bloqueio dos royalties aqui em nossa cidade. Citei um exemplo tolo do mesmo que foi feito com o nosso Flamengo até a aprovação da Timemania, o bloqueio da cota de patrocínio da empresa Petrobras, onde o Flamengo era impedido de receber, pois não tinha a certidão negativa de débito devido a grande dívida trabalhista em que está mergulhado.
O bloqueio que me refiro seria da seguinte forma, enquanto houver investigações do MPF, o dinheiro dos royalties seria depositado em juízo até que tudo fosse resolvido, todos que participaram e fossem julgados, estivessem presos ou devolvessem tudo que desviaram. Enquanto a prefeitura da nossa cidade não ficasse "zerada" perante a justiça dessas acusações de fraude, desvio de dinheiro, contratações irregulares, etc. os royalties ficariam bloqueados.
Alguns de meus amigos disseram que iria ser um problema na nossa cidade sem essa grana movimentando a nossa economia, eu respondi dizendo que existem cidades no Brasil com o mesmo número de habitantes, que não recebem os royalties, mas são cidades bem estruturadas.
Além disso, disse também que os royalties não durariam para a vida inteira, pois enquanto o petróleo existe e a exploração em nossa bacia petrolífera é feita, nós recebemos, mas quando acabar o petróleo na bacia de Campos, não receberemos mais royalties (ouvi dizer que funciona dessa maneira, me corrija se estiver errado).
Pergunto ao senhor, que além de um grande professor na área de Segurança do Trabalho, é também um grande entendedor de política onde acompanho suas opiniões diariamente no blog. Pode ser feito isso? Existe alguma maneira de isso acontecer juridicamente ou isso é impossível? Ainda digo que se fosse feita uma pesquisa perguntando se a população concordaria, muitos concordariam.
Abraço,
Ralph Prates”.
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22 comentários:
É de um lirismo atroz.Infelismente os ladroes que nos governaram não estruturaram a arrecadação,muito pelo contrario. Hoje Campos depende para tocar a saude (tem muito desperdicio e deve ter muito roubo como em todos os setores)educação(idem). O PROBLEMA É QUE QUEM TEM A OBRIGAÇÃO DE FISCALIZAR TA ENREDADO ATE O ULTIMO FIO DE CABELO
Creio, Roberto, que seu título resume o meu pensamento, que aliás postei em meu blog às 11:09 da manhã...a partir de uma logomarca do blog www.caidoemcampos.blogspot.com...
Não se trata de lirismo, e sim de prservação, medida cautelar...
Esse é um princípio basilar do Direito: a preservação cautelar do bem, objeto jurídico da disputa...
Terminada a lide, cada um de acordo com o que lhe cabe...
Se o seu pai gasta todo o patrimônio de forma pródiga, prevê o direito a possibilidade de "congelar" os bens para preservar o direito dos sucessores...
Se discutimos a propriedade de um automóvel, pode a justiça "congelar" a posse do bem para evitar que o carro seja destruído pelo uso...ou outra situação qualquer...
Não é uma questão de fiscalizar a arrecadação, porque esse estrutura sequer existe...Falamos das receitas oriundas de outros entes, os repasses...
Concordo com ele que o órgão fiscalizador, a Câmara, já demosntrou ser muito "sensível" aos "milhares" de motivos para fazer "vista grossa"...
A seguir mando dois posts lá da TRolha:
Já que afastou o prefeito e mantém alguns de seus acessores presos, a Justiça Federal bem que podia pacificar a cidade até o julgamento final dessa celeuma...
Como medida cautelar deveria congelar os royalties em uma conta judicial, e se manteriam apenas os gastos essenciais: saúde, educação, segurança, etc..
Investimentos, fundos, publicidade, convênios, etc..tudo ficaria suspenso até que a Justiça decida...
Seria uma boa experiência para saber quem de fato quer administrar Campos dos G., e quais os recursos que, realmente, nossa economia gera...
Não adianta dizer que a população vai sofrer, até porque ela pouco ou nada se beneficiou com o aumento de receita todos esses anos...
Uma forma de preservar a cidade dessa briga nefasta pelo controle das "chaves do cofre" e do sangramento dele, que parece, vai continuar, haja vista declarações do RHagar, o prefeito horrível, que acenou com um novo "contrato" com entidades (pi)filantrópicas...
Ahhh, e por falar em sangria, o blog do cougar, http://www.o-que-dizem.blogspot.com/ tem novidades sobre RH, o probo, e sua corte, a horda da Lapa...
Postado por Xacal às 11:09 3 comentários
Acrescento apenas uma observação de outro comentário: Cali, Chicago e Campos dos G.
Esse argumento de que a economia é refém dos roylaties parece o mesmo dos traficantes de Cali, e de Al Caponde em Chicago...
Não podemos ficar a mercê de atividades ilegais, como contratação de servidores e desvios de verbas para movimentar nossa economia formal...
Afinal é para escolher o crime menos pior, ou cumprir a lei e se manter no crime...?
Xacal, obrigado pela referência.
Acho que os que pregamos pelo fim dos royalties contribuimos para que as forças políticas se afastem um pouco do seu objetivo de chegar à prefeitura apenas para poder depredá-la.
Ja que não é o respeito pelo povo,a desordem, a miséria ou o baixo desenvolvimento humano o que os movilizam, vamos bater onde mais lhes doi. Lá embaixo, no bolso, à maneira como o Presidente da Câmara gosta de bater.
Ok dom Alejandro...
Mas brincadeiras à parte, a discussão merece um viés sério...
Proponho aos pesquisadores, e ao prof. Roberto para divulgar o seguinte dado...
Qual é o verdadeiro impacto das receitas dos royalties na vida de cada cidadão...
Explico:
Quanto dos royalties per capta são utilizados diretamente pelo cidadão em educação, saúde, transporte e todos os outros recursos públicos disponíveis...
A base disponibilizada para contabilizar essa medição seriam os recursos públicos sem contar pagamento de pessoal terceirizado, publicidade, convênios, etc.
Por que afastar esses gastos com terceiros que prestam serviços...?
Porque não há como auferir se esses serviços estão a disposição da população, como por exemplo, não se sabe até hoje quem são os terecirizados...
Acho que essa pesquisa é capaz de desvendar o quanto dos royalties chegam de verdade a população...
Nós aqui em casa não somos a maioria, é lógico, mas a título de demonstração:
Não usamos rede pública de ensino ou saúde...
Não usamos transporte público...
Não fazemos parte de nenhum programa assistencial,de bolsas ou
investimento da PMCG...
perdão: per capita...
tem otario pra tudo até pra pregar o fim dos royalties.O gustavo to vendendo um cavalo não quer comprar?depois diz se não é lirismo.Quer fazer Politica vamos começar uma mobilização para criar um fundo de desenvolvimento nos moldes dos que existem no Alasca e nos Paises Nordicos. Só pode usar os rendimentos do fundo e assim mesmo com criterios rigidos.
ofensas não ajudam, mas apimentam...
Quem será o otário pior...
1-os que pregam o fim...?
2-os que deram fim na grana...?
3-ou os que calaram, enfim...?
Não é por falta de estrutura fiscalizadora que falta controle...
É uma opção política, uma decisão de operar "por dentro da máquina" ao invés de criar investimentos que dêem autonomia a sociedade...
É muito mais que uma questão de honestidade, ou controle, embora esses paradigmas sejam fundamentais...
A decisão fundamental, que não elide um controle lá na ponta, é:
A quem servirão os recursos...?
para a maioria ou para movimentar a máquina clietelista...?
De que forma servirão...?
Como indutor de desenvolvimento ou como "cabresto" político...?
Enquanto não se adotar uma diretriz não adianta falar em controle...porque se parte de um conceito patrimonialista e clientelista, caro anônimo, o controle será apenas para "legalizar" práticas que já nasceram excludentes, e ilegítimas por natureza...
Todos somos otários por não termos feitos essas opções e acreditamos no "messias" salvador, mon ami...
Tô vendendo a carne seca do seu cavalo, quer comprar...?
ô Anônimo, to vendendo um "fundo de desenvolvimento nos moldes dos que existem no Alasca e nos Paises Nordicos", quer comprar?
Beremiz posta aqui no Haras o cavalo dele que já fora postado em outra mensagem (caro cavaleiro anômimo, o negócio é o seguinte, o preço da égua é 120):
Beremiz concorda em muitos pontos com Xacal, mas Beremiz vislumbra a solução do problema não através da DIVISÃO dos royalties entre TODOS os municípios, e sim pela AGREGAÇÃO das instituições com poder decisório.
Como os danos ambientais e sociais ocasionados pelas atividades petrolíferas não respeitam os limites fictícios entre os municípios (Beremiz lembra que município é apenas um constructo abstrato), uma das possíveis soluções poderia ser a criação de um outro constructo abstrato (instituição) para administrar os recursos dos royalties. Essa nova INSTITUIÇÃO seria composta pelos representantes dos municípios que hoje recebem os royalties, pelo MP, pelas universidades, partidos políticos, organizações da sociedade civil, dos conselhos municipais. Enfim, um corpo representativo que teria como finalidade coordenar e administrar os investimentos.
Beremiz lembra aos senhores que dessa forma a fiscalização seria facilitada, pois se concentraria em apenas um órgão. Em vez de DIVIDIR os recursos, Beremiz acredita na MULTIPLICAÇÃO e COORDENAÇÃO dos atores com capacidades decisórias.
Grande abraço,
Berê a verticalização pode funcionar...mas não esqueça que toda instância é "contaminada" por ingerências políticas (ainda bem)...
penso que não existe nada mais representativo que câmaras municipais, conselhos comunitários e sociedade civil local...
a questão repito não é a forma de gestão...todas elas podem ser corrompidas...
A decisão é antes política...para quem, quanto...? depois sim: como...?
Não se monta o conselho fiscal de uma empresa antes de você definir qual é o negócio...
e esses conselhos uma vez montados são sempre adjuntos ao de administração, que define os rumos...
o embate polítco permeia tudo...a falácia de tecnicidade pega muito bem para o Cara Nova...não existe instância acima do bem e do mal...
Nossa tarefa,infelizmente, não é tão simples...
Só para completar berê:
não esqueça as palavras do Xacal..
os royalties são tb uma ficção para encobrir uma discussão fiscal e tributária ampla...
funcionou, mas SP agora descobriu que royalties podem alterar o jogo, inclusive com os royalties na Bacia de Santos, morou..?
por isso querem aletrar as regras rápido...
o bom é que teremos aliados lá em SP tb...aliados(???)
Bom mesmo este debate!
O Professor Rodrigo Serra é um especialista que defende a sua visão - que muito se aproxima dos nossos intrépidos blogueiros polemistas - com argumentos e dados aparentemente irrefutáveis. Tecnicamente até reconheço que os "critérios" que informam a legislação atual não se sustentam. Mas isso contraria os interesses de Campos. Não me importo com a pecha de bairrista, mas sou daqui, não tenho plano de me mudar, e não acho razoável ficar contra algo que pode transformar profundamente - para melhor - a realidade local, a despeito das últimas desastrosas gestões. As circunstâncias POLÍTICAS definiram os critérios legais que atualmente orientam a distribuição dos royalties. Nosso papel cidadão é sim mudar atores e métodos na cena política local. Não disse que isso é fácil, nem mesmo que estou certo das condições imediatas para isso. Mas, se em outras plagas da América latina isto é impossível, o processo histórico diz o contrário. Pode ser lento e difícil, contudo, mobilização cidadã e DEMOCRACIA podem mudar o cenário. Agora, sem as receitas dos royalties, não creio que haja planejamento e competência capaz de impulsionar o desenvolvimento local com as parcas receitas fiscais do município!
Fabio, você está certo, na teoria (na teoria, dizia Homer Simpson, até o comunismo funciona). Basta "apenas" que a dirigência política tenha outra mentalidade.
Mas acontece que recursos abundantes em mãos de despreparados somente fomentam a acumulação, a corrupção e a desigualdade. Veja Africa, os paises arábes, a ex-URSS e suas repúblicas petroleiras, etc.
Na história, foram os países com menor quantidade de recursos naturais os que deram a volta por cima - até sabendo explorar e/ou dominar os de fartas riquezas.
Da necessidade nasce o engenho, e tambem a virtude.
Aí eu vou discordar do seu determinismo geológico e geográfico, don Alejandro...
Se assim fosse, a África seria uma potência...pelo menos os países onde falta tudo...
Mais uma vez as decisões são políticas...na gelada Islândia com ótimo IDH, ou na tropical Ilha de Páscoa...são decisões do grupo que modificam o ambiente e vice-versa...não há uma via de mão única...
Xacal, muitos paises africanos possuem petroleo, pedras preciosas e outros minerais. Nigeria é um dos principais produtores de petróleo do mundo (IDH 0,470 - 158º no ranking mundial)
Pode ser, meu caro hermano, que de fato o "engenho" e a "virtude" possam ter impulsionado experiências históricas louváveis.
Mas desde o século XVIII a hegemonia geopolítica está na mão da Inglaterra, e depois dos EUA, que - sem dúvida "engenhosos" e "virtuosos" - nunca foram desprovidos de recursos e riquezas naturais!
Meu carissimo Fabio, a Inglaterra teve recursos fabulosos na base da conquista, pois em seu próprio território nem o chá das five o'clock cresce.
Estados Unidos é apenas um pouco diferente. Pois as treze colônias iniciais se limitavam a uma faixa relativamente pequena da costa leste. Foi a esperteza e a visão de futuro dos primeiros governantes americanos os que se lançaram a anexar territorio, seja tirando dos indios, dos franceses, dos mexicanos e até comprando dos russos.
Em ambos casos, as riquezas desses paises não os precederam, nem lhes caiu do céu (ou do mar). Eles foram pegar.
Senhores...
Não é apenas as condições climáticas, geológicas ou de qualquer outro aspecto natural que determina o "sucesso" ou "insucesso" de um país, e em nosso caso de um município...
São as decisões políticas de como gerir esses recursos, como mediar seus interesses estratégicos frente ao mundo, e como agrgar seu povo em torno de um objetivo comum:bem estar...
Isso aconteceu em países com farta oferta de recursos, como os EEUU, mas também em minúsculos países como Israel e Japão...
Nesse caminho teremos que escolher:
1-Queremos ou não roylaties? Sim, queremos;
2-Mas aprenderemos a lidar com eles ou justificaremos sua retirada?
Nesses últimos 20 anos, em raros momentos, esse dinheiro foi utilizado para o interesse coletico e projetos de longo prazo(???)
Temos talvez mais 20 ou 30 pela frente...e embora a produção caia o preço tende a subir e compensar esse decréscimo de extração...
E aí...?
Caro Alejandro,
É bem verdade que o comércio internacional - e o comercialismo de Cromwel - bem como as conquistas dos corsários, alimentaram a acumulação primitiva nas terras da Rainha.
Mas no século XVIII, o carvão mineral de seu próprio território foi o insumo fundamental para a entrada na fase industrial, logo, tão importante quanto as riquezas previamente "conquistadas" para alavancar a hegemonia que se estendeu até o século breve! Algumas matérias primas fundamentais no início também eram nativas.
Quando promoveram sua industrialização e, posteriormente, quando passaram a ocupar o posto que antes era dos britânicos os norte-americanos já tinham dimensões continentais. A circunstância histórica só lhes permitiu ocupar a hegemonia geopolítica porque eles já dispunham das riquezas naturais do território espandido.
O fato é: além de "engenho" e "virtude", condições materiais e circunstâncias históricas - ou políticas - também são determinantes para o desenvolvimento das sociedades.
Ou você acredita que apenas o "engenho", as "virtudes" e por que não dizer, a disciplina de japoneses e alemães teriam garantido sua recuperação na segunda metade do século breve se não fossem as generosas injeções de dólares do Tio Sam?
Se como você disse, fabio, condições materiais e circunstâncias históricas são determinantes para o desenvolvimento das sociedades, poderia me dizer uma época melhor do que a atual para o desenvolvimento da nossa cidade?
Todavia, o que não da certo é...?
Então vamos pacificar o debate...
Se concordamos que recursos podem ser bons ou nefastos para os países e municípios, e que o fator preponderante, talvez seja a decisão dos agentes históricos, podemos concluir que há países onde o desenvolvimento se deu pela união: recursos e agentes e em outros se deu ao contrário, pela decisão dos agentes por modelos depredatórios e subservientes...
Portanto não é a existência de recursos ou não que fará Campos dos G. crescer...
Nesse ponto tenho que me render ao Fábio: Campos com royalties é rica e corrupta, sem eles (os roylaties) continuará corrupta, mas agora pobre ...
Como se vê, é na instância política que podemos decidir se Campos permanecerá rica e com agentes políticos que desejem o desenvolvimento para o bem geral...
A perda dos royalties pode ser irreversível, a troca de representantes não...
Touché Xacal!
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