65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
domingo, abril 27, 2008
Mais sobre a redivisão dos royalties
O jornal O Dia traz hoje, uma matéria feita pelo jornalista Paulo Cesar Pereira com os seguinte títulos e sub-título: “Rio: risco de perder R$ 6,8 bi” – “Outros estados querem levar valor arrecadado por ano com royalties e participações do petróleo”. A reportagem expõe os dois pontos de vista, uma do presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) Paulo Ziulkoski e o seu contraponto do economista e ex-minitro do Planejamento João Paulo dos Reis Veloso ambas transcritas abaixo. Se desejar ler toda a matéria clique aqui.
"Ziulkoski questiona até mesmo o método usado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para definir quais estados e municípios fazem fronteira com a plataforma continental onde está sendo extraído o petróleo: “Por que essas linhas feitas pelo IBGE, que tem sede no Rio, conduzem tudo para o Rio? Além disso, esse investimento feito (pela Petrobras) é do município do Rio, do estado ou de uma estatal que é de todos os brasileiro? De quem foi esse dinheiro? Os impostos são pagos no Brasil para voltar para o cidadão. A Petrobras é do Brasil, não é de São Paulo ou do Rio”, defendeu".
"O economista João Paulo dos Reis Velloso, superintendente do Instituto Nacional de Altos Estudos e ex-ministro do Planejamento, critica a proposta: “Dentro dessa lógica, você teria que fazer a mesma coisa com todos os recursos naturais do País. Então vamos estabelecer também royalties para minério de ferro, para cobre, para a Floresta Amazônica e assim por diante”, critica".
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