Reengenharia pós 11 de março

O blog repete. Por mais que se soubesse ninguém imaginava, que num município de médio porte como o nosso e ainda por cima pólo de toda uma região, o grau de dependência do que se chama de setor privado, em relação ao poder executivo de Campos fosse tão grande. Universidades sem bolsas, hospitais sem repasses, fornecedores sem novas compras, empreiteiras sem pagamento e sem novas obras, o comércio com menos 30% de movimento e volume de compras, todos tentam se equilibrar após o nosso 11 de março. Algumas destes segmentos já procuram se organizar e pensar o futuro no curto e médio prazo, mais distante e independente da prefeitura. Algumas delas, que tentam enxergar mais longe um pouco, avaliam o cenário e traçam suas estratégias interpretando que o mais provável é que só os bem organizados e enxutos empreendimentos sobreviverão ao vendaval da moralidade na gestão pública municipal.