domingo, maio 04, 2008

Complexo Portuário do Açu no Estadão

O jornalista e correpondente do jornal O Estado de São Paulo no Rio, Alberto Komatsu é o responsável pela matéria publicada hoje no caderno de economia como os seguintes títulos e sub-títulos "Complexo do Açu já muda a vida no norte do Rio Emprego deve crescer na região, mas impacto na segurança e no meio ambiente preocupa". Um trecho: "O dono do empreendimento, o empresário Eike Batista, já negocia investimentos de pelo menos US$ 12 bilhões só para a instalação de uma siderúrgica. Uma montadora e uma termelétrica também deverão integrar o projeto, que já rende bons resultados para estabelecimentos comerciais locais e até uma cooperativa de costureiras. Moradores foram beneficiados com as melhorias da estrada de terra que leva ao porto, que antes tinha alagamentos". Se desejar leia aqui a íntegra da matéria. E aqui você pode ler outro trecho da mesma reportagem que tem como título e subtítulo: "Plano inclui montadora e siderúrgica na região LLX já assinou com grupo de Cingapura protocolo de intenções para instalação de termoelétrica". Um trecho desta segunda parte: "Três empreendimentos já estão sendo negociados para se instalarem no Porto do Açu. Um protocolo de intenções para a construção de uma termoelétrica já foi assinado com a holding Temasek, de Cingapura. Eike Batista também negocia com o grupo ítalo-argentino Techint a instalação de uma siderúrgica. O empresário mantém ainda conversas com os indianos da Tata para uma montadora de automóveis". "A negociação com a Tata envolve a venda de até 50% do sistema AVG, jazidas de minério de ferro localizadas em Serra Azul (Minas Gerais). Elas foram adquiridas por US$ 224 milhões em julho do ano passado. De acordo com Eike, como contrapartida pela negociação, a Tata construiria uma montadora no Porto do Açu. Os investimentos e prazos para esse empreendimento, porém, não foram revelados pelo terceiro homem mais rico do Brasil, com uma fortuna de US$ 6,6 bilhões, segundo a revista Forbes".

Um comentário:

Anônimo disse...

A matéria mostra um conjunto de intenções ( siderurgia e automóveis) e aspectos mais concretos como a estrutura portuária, o mineroduto e a térmica. O problema mais sério, apontado por uma matéria deste domingo no jornal O Globo, enfocando a siderúrgica de Itaguaí/Porto de Sepetiba é exatamente a carência de mão de obra qualificada. Esta é uma boa chance para Campos, que possui o terceiro maior pólo de ensino do Estado se firmar como centro na oferta de serviços e se preparar par suprir esta deficiência já detectada hoje pelos empresários. Tudo leva a crer que, com esta nova elite de empreendedores na região de SJB pode-se admitir como bastante previsível, num certo prazo de tempo, Açu se tornar o núcleo industrial dinâmico do eixo SJB/Campos. A elite industrial campista vai, mais uma vez perder o bonde da história.