Dependência & independência

Este blog já tratou do assunto. Porém, diante das repetidas vezes que a questão volta à tona acaba gerando a imprescindibilidade de seu retorno. A quantidade de setores, negócios e gente dependente dos recursos da prefeitura é muito grande para uma cidade de porte médio como a nossa. Se fossemos um pequeno município, em termos de população, área e negócios até poderia ser interpretado, como mais um exemplo de regra, entre os mais de cinco mil municípios brasileiros. A Educação depende das bolsas, no ensino básico médio e superior. Na Saúde, os hospitais ditos filantrópicos ou particulares, dependem da complementação dos valores repassados pelo SUS e dos famosos atendimentos extra-tetos. As imobiliárias negociam venda e aluguéis de imóveis para a instalação de setores e/ou projetos públicos. Os agricultores recebem sementes. Os produtores de cana recebem financiamentos assim como industriais que vêem no Fundecam a chance de ampliação. Os pecuaristas dependem das vacinas, dos embriões, etc. O comércio depende dos contratados. A mídia sem a banca pública inexistiria. Para isso, muitos gostam de gestor fraco, rastejante, limitado e dependente. Por tudo isso, grito de independência por aqui é, além de mal interpretado, mal recebido e até rechaçado. O modelo esgotou. É urgente a mudança de métodos e práticas. Ta na hora de mudar o Muda Campos!