quarta-feira, maio 07, 2008

Este blog serve para isto

Só para que você leitor possa ter uma idéia, de como este blog vai sendo informado e questionado de diferentes formas, fontes e assuntos resolveu postar esta diferente nota. Seja por e-mail ou pelos comentários recebidos, em notas aqui postadas as informações vão brotando qual água na fonte. Escolhi três só desta última noite: 1) Sobre uma nota de mais uma construção vertical na Pelinca: “Condomínio Privillege composto de 211 terrenos. Se todos forem vendidos serão apurados R$ 36 milhões de reais e o gasto seguindo o cronograma de obra, registrado no Cartório do 2° oficio é no valor de R$ 4 milhões e 700 mil reais. O que acha disto?” 2) “Campanha: amanhã começa o programa de Nelson Nahin na Difusora, das 13h às 15horas.” 3) "Boa Noite! Estou sempre lendo seu blog e por isso hoje resolvi escrever esse e-mail.Sou professora de Matemática e fiz o concurso para Prefeitura de Campos. Um fato, agora a noite, me chamou atenção em relação ao concurso. Ao entrar na página da FUNRIO (entidade responsável pela organização do concurso), vi publicado a retificação do edital, onde constava que o concurso passaria a ter prova de títulos, o que não constava no edital.As provas objetivas já foram realizadas e o resultado está previsto para amanhã. Como pode um edital ser retificado nessa situação? Gostaria de sua opinião. Obrigada pela atenção". Interessante é que as informações chegam e indagam pela minha opinião, mas elas, já são quase que auto-explicáveis ou inexplicáveis o que neste caso, pode significar, absolutamente, a mesma coisa. O blog e o blogueiro não têm como responder a tudo e nem todos, nesta variedade de assuntos que acaba submetido, mas na condição de moderador, papel que assume com prazer, reparte com leitores e comentaristas os assuntos para que eles possam ser explorados, apreciados, analisados e respondidos por quem tenha mais conhecimento e interesse. Desculpem, mas não resisto ao trocadilho: mãos à obra!

21 comentários:

Anônimo disse...

Prof. Roberto Moraes e amigos do blog, saudações... Também estou na disputa por uma vaga no recente concurso para a área de educação da PMCG e conforme a colega, também estranhei a correção no edital. Na página da PMCG está disponível a seguinte informação:

"Os 35.762 candidatos que fizeram as provas do concurso da Educação da Prefeitura de Campos vão saber o resultado nesta quarta-feira, dia 7, quando a lista de classificação será divulgada, a partir das 14h, no site da Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Assistência (FunRio), responsável pelo concurso: www.funrio.org.br. Mas quem passar por este resultado, ainda terá pela frente a disputa da prova de títulos conforme edital de retificação.

Os títulos deverão ser entregues no mesmo posto onde os candidatos fizeram as inscrições: Liceu de Humanidades de Campos (LHC), localizado à Praça Barão do Rio Branco, n° 15, Centro, das 9h às 17h, nos próximos dias 15 e 16 de maio. Até lá, os candidatos devem providenciar junto às instituições de ensino as cópias dos referidos títulos.

Em nota divulgada nesta terça-feira, 6, a assessora de Imprensa da FunRio, Luciene Cruz, informou que a fundação não havia exigido a realização da prova de títulos no edital de origem do concurso porque no certame anterior realizado pela Fundação Escola de Serviço Público (Fesp/RJ), também na área de Educação no município, não houve essa exigência e nenhuma implicação legal na ocasião.

A FunRio levou em conta a lei municipal n° 7345/2002 sobre o Estatuto e Plano de Carreiras e Remuneração do Magistério Municipal de Campos, que já resguarda a promoção e a valorização dos profissionais, assegurando-lhes progressão funcional baseada na titulação ou habilitação e na avaliação do desempenho.

Na nota, a FunRio explica, ainda, que “mais uma fase no concurso acarretará a demora da homologação final do certame e a Secretaria Municipal de Educação necessita urgentemente de professores, por isto a Comissão considerou por bem não realizar a prova de títulos inicialmente.

O edital de retificação foi determinado pelo Ministério Público de Campos, a partir de ofício encaminhado ao órgão por um candidato. A FunRio adianta aos candidatos que não haverá nenhum prejuízo a eles porque como é de costume durante a realização de concursos públicos a prova de títulos é posterior à aplicação da prova objetiva, exatamente como vai acontecer neste certame."

Pessoalmente, acho muito estranho esta correção no edital às vésperas da divulgação do resultado final do concurso. É aguardar pra ver! Abraços do Prof. Isaac Esqueff.

xacal disse...

Caro Roberto e demais comentaristas...

Em minha opinião não há possibilidade de mudança de regras durante o processo seletivo...

O edital é a formalização da concorrência púlica (licitação) que é o concurso...

O argumento de que a lei prevê o valorização e progressão, através do plano de cargos, é inócuo pois ela se aplica a trabalhadores nomeados e não aos concorrentes às vagas...

Há uma tese que admite mudanças no edital, desde que não se altere as condições da disputa, ou ainda, que venham a corrigir distorções nessa relação de eqüidade...apenas nesse caso...

Nesse caso, a adoção de provas de títulos oferecerá uma vantagem aos portadores dessa condição...algumas pessoas que hoje concorrem às vagas não o fariam se já soubessem de antemão dessa exigência...

A mudança de regras possibilitará uma enxurrada de recursos que anularão o concurso, ou pelo menos, adiarão seus efeitos que é a contratação de servidores...

Gustavo Rangel disse...

Concordo em gênero, número e grau com o xacal....até rimou. Seria o mesmo que dizer para a torcida do Flamengo qeu o jogo de domingo não valeu o título ainda. Que haverá um novo jogo para a decisão do título Estadual. Aliás, título, títulos...tudo a ver!!!

Anônimo disse...

PQP!!!!!!!!!!!! Ô cidade esquisita e esquecida!!!!! Abraços a todos.

Marcus Filgueiras disse...

A alteração de critério do concurso APÓS a realização da prova é absolutamente ilegal e também imoral. O motivo parece-me simples: realizada a prova escrita, a Administração Pública já detém o conhecimento de quem foi ou não aprovado, apenas não houve divulgação. A inclusão de nova fase (a prova de títulos) por certo alterará o resultado. Nesse caso, cria-se a possibilidade de beneficiar e prejudicar candidatos. Trata-se de análise lógica. Note-se: não estou afirmando que alguma autoridade se valeu efetivamente deste expediente, mas tão-somente que a possibilidade inequivocamente existe. Portanto, é inaceitável, do ponto de vista jurídico, a retificação promovida nesta oportunidade.

Por fim, não creio que a retificação, para a inclusão desta prova de títulos, decorra de determinação do Ministério Público. A realização de concurso público de PROVAS ou de PROVAS E TÍTULOS é exclusivamente discricionária. Isto significa que a competência para a escolha desta ou daquela modalidade de concurso é exclusiva do administrador público, com base em seu critério de conveniência e oportunidade. Esse espaço discricionário é conferido diretamente pela Carta da República: Art. 37, II: "A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas OU provas e títulos...".

Marcus Filgueiras disse...

A alteração de critério do concurso APÓS a realização da prova é absolutamente ilegal e também imoral. O motivo parece-me simples: realizada a prova escrita, a Administração Pública já detém o conhecimento de quem foi ou não aprovado, apenas não houve divulgação. A inclusão de nova fase (a prova de títulos) por certo alterará o resultado. Nesse caso, cria-se a possibilidade de beneficiar e prejudicar candidatos. Trata-se de análise lógica. Note-se: não estou afirmando que alguma autoridade se valeu efetivamente deste expediente, mas tão-somente que a possibilidade inequivocamente existe. Portanto, é inaceitável, do ponto de vista jurídico, a retificação promovida nesta oportunidade.

Por fim, não creio que a retificação, para a inclusão desta prova de títulos, decorra de determinação do Ministério Público. A realização de concurso público de PROVAS ou de PROVAS E TÍTULOS é exclusivamente discricionária. Isto significa que a competência para a escolha desta ou daquela modalidade de concurso é exclusiva do administrador público, com base em seu critério de conveniência e oportunidade. Esse espaço discricionário é conferido diretamente pela Carta da República: Art. 37, II: "A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas OU provas e títulos...".

Roberto Moraes disse...

Caros comentaristas,

Compartilho das opiniões de todos. Do Isaac, Xacal, Gustavo e Marcus. Elas são consistentes e estão bastante embasadas.

Mais um imbróglio para o município.

É impressionante a capacidade (desculpe mais uma vez o trocadilho) desta cidade se envolver em problemas.

Mais um assunto, e é bom lembrar que o concurso envolveu 43 mil pessoas inscritas, para dominar as manchetes, dos próximos dias junto dos depoimentos e julgamentos em tribunais.

É preciso um viradão na gestão desta cidade.

Poderíamos lavar o granito indevido usado na praça São Salvador. E com sal grosso!

Abs,
Roberto Moraes

VP disse...

Prezado(a)s,

Realmente Campos não é para marinheiros de primeira viagem. Essa última do concurso é de deixar qualquer analista de queixo caído.
Não que eu seja contra a prova de títulos a priori, mas essa mudança do edital (se realmente ocorreu, até agora não consigo acreditar) é pior que a emenda da reeleição do FHC.
Meu caro Roberto, parabéns pelo importante papel que está a cumprir na cidade. Seu blog se tornou referência para muitos de nós, seja como atalho informacional (cotidianamente o visito com este objetivo) seja como referencial de denúncias (estes e-mails são a comprovação).
Campos precisa mais do que bons corações! Assuma sua liderança e competência. Go ahead e good luck!

Grande abraço,

PS: Tenho fortes receios de movimentos apartidários. Por isso me reservei de algumas movimentações. Acredito que deveriam agir mais dentro da estrutura partidária, se o PT de campos foi "tomado" por certos setores, muito por causa do desinteresse (sei não ser esse o seu caso). Mas você tem capacidade de mobilizar os que se afastaram (seja por qualquer motivo, desilusão, cansaço, etc.). Partidos são indispensáveis!

Luiz Felipe Muniz disse...

Parabéns a todos pela qualidade dos comentários!

Sugiro aos diretamente interessados no dito Concurso Público que entrem com uma REPRESENTAÇÃO junto ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público Federal, solicitando providências urgentes com relação à retificação no Edital após realização das provas objetivas e às vésperas da publicação dos resultados.

Tudo isso independente das possíveis ações judiciais, que pessoalmente cada candidato prejudicado poderá impetrar.

xacal disse...

Caro Luiz Felipe,

O caso aqui é de mandado de segurança, para elidir a agressão a direito líquido e certo...

Corrija-me se estiver errado o nosso especialista Marcus Filgueiras...

Abraços a todos...

Luiz Felipe Muniz disse...

...claro que sim, Xacal!

Como eu disse, independente de uma ação judicial individual ou coletiva impetrada pelos interessados - mandado de segurança -, cabe também um chamamento imediato ao MPE e MPF, por meio de uma REPRESENTAÇÃO.

Para entrar com uma ação judicial os interessados terão que contratar um advogado. Já para entrar com uma REPRESENTAÇÃO no Ministério Público basta que o cidadão e ou cidadã, redija um pedido, chamado de REPRESENTAÇÃO, se identificando e fazendo um breve relato dos fatos...para que já tente tomar providências independente da ação judicial, pois trata-se de uma atitude "ilegal" ou "ilegítima" praticada por um agente público ou entidade pública, prejudicial ao interesse coletivo. No caso a comunidade campista!

Tal medida tb poderia ser tomada pelo Sindicato dos Professores, ou seja, o próprio sindicato poderia entrar com uma representação nos MP's locais informando o ocorrido e solicitando providências.

Anônimo disse...

PROFESSOR ROBERTO VENHO ESPLICAR QUE O PRIVILEGE E EM FRENTE A UENF E NAO NA PELINCA. CONSTRUÇAO REALIZADA PELA EMPREITEIRA HIDROLUMEN A MESMA QUE ESTA FAZENDO AS CASAS DO PARQUE ELDORADO OBRA DA PREFEITURA

Anônimo disse...

CURIOSIDADES DO PRIVILEGE.O VALOR DO TERRENO GIRA EM TORNO DE 200 MIL REAIS. MAS TEM TERRENO DE ATE 420MIL REAIS.ENTRE OS COMPRADORES ESISTEM VARIOS EMPREITEIROS PROCURADOR EMPRESARIOS E PESSOA LIGADA A JUSTIÇA; E . GENTE DA PREFEITURA FELIZ NATAL

Anônimo disse...

Esse concurso começou errado, o que vimos através de notas divulgadas no site da prefeitura de campos a todo tempo foram desculpas esfarrapadas dessa organizadora, e tudo que envolve esse concurso é outro escândalo para a nossa cidade, precisamos urgentemente parar com todo esse processo equivocado que essa tal de Funrio está fazendo!

há uma discussão no site de relacionamento, na comunidade do concurso

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=48174916


e vamos tomar toda as medidas necessárias para que seja feita alguma intervenção nessas irregularidades que prejudicou desde o início tantos candidatos e não foi clara como deveria ser.

Anônimo disse...

Caros amigos,

Os concorrentes que não dispuserem de meios para pleitear seus direitos em juízo, os hipossuficientes, devem procurar a defensoria pública...

Sem é claro, prejuízo da idéia apresentada pelo Luiz Felipe, de informar ao MP acerca das irregularidades...

Um abraço a todos...

Xacal...

Anônimo disse...

Mais um caso de polícia na cara de todo mundo! Já que tem tantos colaboradores participando deste debate que militam na esfera jurídica, eu pergunto: O que falta para o chefe desta quadrilha, Alexandre Mocaiber, ser preso?
Segundo o presidente do STJ que cassou a liminar, ele só pode ser afastado quando todo o processo for transitado e julgado. E quando é que julga isso tudo? Não pode ir julgando por partes??
Parece a ação de um "serial killer" (me perdoem se a grafia estiver errada), quando já se conhece o assassino e não o prendem, ou não o julgam porque ele não terminou a sua série de matanças. Quanto mais esse prefeito vai ter que roubar, ou armar maracutais para que seja afastado e preso? Ou será que é continuar roubando e repartindo o roubo o segredo da sua permanência??

Um abraço a todos, e sinceramente espero um resposta.

Renato.

ESALB disse...

Nossa!!!

Parece meio esquisito, mas enquanto os prefeitos brincam de dança das cadeiras esperando a musica parar para ver quem vai sentar, assistimos um concurso sem data para terminar.

Sou leiga no assunto, mas o concurso que não tem uma data de divulgação de resultados teria que deixar mesmo a desejar.

Assim, vimos gabaritos oficiais mudados, publicados em datas diferentes da informada pela acessoria da FUNRIO, com a desculpa esfarrapada de feriados. Ora, um concurso que cobra uma inscrição de 60 reais para nível de 3° grau e 45,00 o médio, deveria ter funcionários para trabalhar no feriado com direito a hora extras, ora...

TODAS AS DESCULPAS INVÁLIDAS NÃO ME DESCERAM E NEM ME DESCEM!!!

Concordo com o colega: tudo que começa errado, termina errado.

Acho que pior que tudo isso, vai ser o Dr. Arnaldo e seu beijo coração com a quela cara de Getúlio Vargas dos campistas "Pai dos oprimidos" e ganhar a eleição.

Só falta isso para Campos e seu CAOS.

Precisamos promover uma postura crítica não só de levantar hipóteses, mas de colocar em ação práticas de cidadanias urgentes.

Práticas essas não só quando sentimo-nos atacado ou ofendido, mas sempre.

Essa é minha opinião.

Anônimo disse...

Ninguém respondeu minha perguta...

O que falta para o chefe desta quadrilha, Alexandre Mocaiber, ser preso?



Renato.

Anônimo disse...

Não estou entendendo o porque de tanta discussão com relação ao concurso da PMCG. Pergunto: Houve alguma fraude no concurso ou somente ele foi bastante concorrido e de disputa acirrada? Muitos estão discutindo, enchendo a paciência e nem se quer foram classificados. Prova de títulos com um valor tão insignificante: me poupem! Quem em consciência perfeita, possuindo mestrado ou doutorado, cursos de investimento alto, iria prestar ao trabalho de degladiar-se por uma vaguinha na SMEC como professor infantil ou pedagogo? No mínimo, por amor próprio ao esforço despendido mentalmente e financeiramente, deveriam estar a disputar vagas em instituições de excelência. Agora eu pergunto: A insatisfação geral é por conta da não classificação em detrimento de falta de esforço próprio ou por causa da prova de títulos? Só pra lembrar: A prova de títulos é somente aos que foram classificados e assim sendo, os que não foram classificados por incompetência pessoal devem esforçar-se mais e realmente estudar pois assim estarão sendo mais úteis a choramingar pelo insucesso pessoal através da falta de competência. Não foram aprovados e ficam repudiando o concurso. LEMBREM-SE: O único lugar onde o "sucesso" vem antes do "trabalho" é no dicionário. Abraços...

ESALB disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ESALB disse...

Ao ler o comentário do amigo acima percebo claramente que o sistema se reproduz através da sofisticação dos dicursos, da criação de dispositivos normativos e a cara de pau dos que fazem a diferença para os seus respectivos bolsos. Infelizmente, algumas coisas se tornam possiveis.

Queria historicizar minha trajetória como funcionária da prefeitura. Mas, vou fazer o festival do bla bla bla. Não é essa a minha intenção.

Não sei se concordo que um graduado de verdade não esteja na disputa de uma "vaguinha" no concurso da SMEC. Pouco sei sobre mercado de trabalho no Brasil... Porém, com minha matrícula no doutorado, passo o olho na lista dos classificados e encontro um certo doutor amigo meu, tirou o primeiro lugar por sinal do tal "concursinho" da SMEC, ... rsss

Fazer crítica sobre o concurso é na verdade questionar ações arbitrárias. Vivi nos últimos cinco anos de prefeitura o deslocamento discursivo nas escolas, onde se diz que cabe ao professor formar cidadãos críticos, dignos e prontos a virar a droga da mesa.

Mas, na prática, diante de todos acontecimentos sejam na política municipal ou num "concursinho da SMEC", o que se vê é que não dá para ser o "educador" se aceito certas cenas, julgando-me o GENERAL DE 5 ESTRELAS e pensando que tudo que vem acontecendo é, se não o "discurso dos fracassados".

Quando não é... Algumas coisas têm que fazer sentido, algumas coisas devem ser feitas com respeito as individualidades e até mesmo as "professorinhas de creche e de escolinha".

Não existe trabalho mais ou menos nobre; como professora de ensino básico ou doutora de educação todos temos desafios, mas ainda me encontro num atual contexto onde tenho uma encruzilhada diária em que devo escolher qual a batalha vou priorizar: aceito tudo calada?! Sinto-me feliz porque sou a "BAM BAM BAM" e ninguém me detém?! Ou mantenho sempre uma postura crítica e ética de luta para valorização da tal abstrata CIDADANIA?!

O fetiche acadêmico de formar mestres e doutores pode infelizmente afastar das "professorinhas" uma concorrencia pesada, sisuda e deixá-las a mercê da verdadeira soberba sem igual daqueles que estudaram para o concurso porque tiveram tempo e oportunidade.

Mas que será que o CDF conseguiu abstrair se o questionamento aqui é de fato o "discurso dos fracassados" ou a arbitrariedade das decisões?!

Leio/escuto isso e cada vez mais prefiro ser uma doutora que põe a mão na massa a ser aquela que teoriza sentada num laboratório!

Por que sei que é nos bancos escolares que ainda posso fazer a diferença, pois nos acadêmicos posso contar com uma minoria para meu "exercito de pensantes"! rssss

Eu, ainda que saiba que minha vaga esteja lá entre os primeiros colocados, posso questionar, avaliar e dizer: não importa ser general ou soldado... se sou ou não fracassada intelectualmente, algumas coisas são realmente inadimissíveis, arbitrárias e quem sabe ilegais.
(...)
Pois é, tô na luta e na escola. É la que meus questionamentos tangem na escolha diaria entre ficar brigando enquanto tenho forças como operacional, guardando a dura observação de ter cada vez menos companheiros de batalha, (já que é mais fácil se vender do que criar estratégias para subverter o sistema) ou buscar realizar meu potencial, o que eu tenho de melhor: a minha mistura de humor e ideologia, trabalho e teimosia, ajudando assim a reescrever essa falsa história que está sendo contada e a formar novos outsiders.

Pessoas como eu NÃO ADMITE QUE OCORRA NENHUMA SACANAGEM SEM QUE OS SACANAS SUJEM A MÃO, QUE CADA UM SINTA O CHEIRO DA "CACA" QUE FAZ OU DEIXA FAZER.