Em época de democracia e crescimento econômico, a data passa a ter sentido diferente daquelas em que, muitos de nós nos acostumamos nos anos pesados dos governos militares. Particularmente, eu sempre me lembro da véspera do 1° de maio de 1981.
Nesta data, o dia 30 de abril de 1981, na condição diretor da União Estadual dos Estudantes (UEE) participei no centro do Rio de pequenas manifestações seguidas de passeatas. Recordo-me de pequenos discursos em megafones portáteis ou de viva-voz na Cinelândia e arredores. Alguns companheiros decidiram então ir à noite ao show do 1º de Maio no Riocentro.
Ao contrário, decidi aproveitar o feriado para vir visitar a família em Campos. Viajei de madrugada e no dia seguinte fiquei sabendo da notícia das duas bombas que explodiram no Riocentro no show em comemoração ao 1º de Maio, que tinha a participação de vários cantores de música popular brasileira. A cantora Elba Ramalho abria a noite com o show promovido pelo Centro Brasil Democrático. A segunda bomba explodiu depois, na casa de força do Riocentro e um terceiro artefato, que não explodiu, foi recolhido pela perícia no carro destruído.
O restante da história a maioria já conhece. A partir daí, para mim esta data, em qualquer ano, passou a ter esta lembrança viva de um ato de força pretendido contra a democracia que acabou vingando em nosso país, aos trancos e barrancos, porém, mais vigorosa, embora não menos complexa do que antes.
Estas singelas memórias são minhas, mas as homenagens são aos trabalhadores que continuam com o seu esforço de classe produzindo a riqueza que infelizmente ainda está enormemente concentrada. Parabéns aos trabalhadores!
Nesta data, o dia 30 de abril de 1981, na condição diretor da União Estadual dos Estudantes (UEE) participei no centro do Rio de pequenas manifestações seguidas de passeatas. Recordo-me de pequenos discursos em megafones portáteis ou de viva-voz na Cinelândia e arredores. Alguns companheiros decidiram então ir à noite ao show do 1º de Maio no Riocentro.
Ao contrário, decidi aproveitar o feriado para vir visitar a família em Campos. Viajei de madrugada e no dia seguinte fiquei sabendo da notícia das duas bombas que explodiram no Riocentro no show em comemoração ao 1º de Maio, que tinha a participação de vários cantores de música popular brasileira. A cantora Elba Ramalho abria a noite com o show promovido pelo Centro Brasil Democrático. A segunda bomba explodiu depois, na casa de força do Riocentro e um terceiro artefato, que não explodiu, foi recolhido pela perícia no carro destruído.
O restante da história a maioria já conhece. A partir daí, para mim esta data, em qualquer ano, passou a ter esta lembrança viva de um ato de força pretendido contra a democracia que acabou vingando em nosso país, aos trancos e barrancos, porém, mais vigorosa, embora não menos complexa do que antes.
Estas singelas memórias são minhas, mas as homenagens são aos trabalhadores que continuam com o seu esforço de classe produzindo a riqueza que infelizmente ainda está enormemente concentrada. Parabéns aos trabalhadores!
Um comentário:
Pois é, de um dirigente da UEE até lacaio de RH...muitos anos desperdiçados pela mera vaidade de um convitezinho!
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