65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, maio 03, 2008
Nem tudo depende da prefeitura
O empresariado local precisa pensar seus negócios de forma independente do poder público. O blog tem um bom exemplo para isso. Um conhecido há cerca de dez anos, observando o cenário, identificou o crescimento do comércio de motos e fragilidades no atendimento a este setor no município.
Arregaçou as mangas, montou uma pequena empresa de venda de peças para o setor. Enfrentou os concorrentes com aproximação aos prestadores de serviço de manutenção. Montou uma rede informal nos distritos e localidades do interior observando que o “cavalo de aço” já estava substituindo o tradicional.
Um negócio enxuto, mas que foi expandindo com franquias e passou a absorver já uma posição de atacadista. Hoje, já se estrutura para uma venda mais ampla pela internet. O pequeno empresário está feliz com o que está conseguindo. Seus negócios foram muito pouco alterados com a crise política pela qual, ainda passa o município de Campos.
Usa uma Hillux automática de custo superior a US$ 100 mil e diz que buscou apenas conforto. Diz não querer aparências e até já pensa em estruturar um projeto social sem envolvimentos com convênios públicos. Uma estrutura pequena com foco numa boa e forte educação e na emancipação social.
Sobre a política diz ter vergonha da situação local, mas não desdenha o poder que ela tem de produzir mudanças na sociedade e para isso torce para que o município tenha um novo rumo. O relato é apenas um exemplo de que é preciso estimular e não necessariamente com dinheiro, pessoas empreendedoras que independam do poder público geram renda, oferecem empregos e avançam. Para estes casos, muitas vezes não atrapalhar já é uma excelente contribuição.
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