65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, maio 09, 2008
Pró-Afro discute o ensino da História da África nas escolas
O mestre Orávio de Campos mandou para o blog a seguinte informação:
“Acaba de ser criado, a partir de reunião realizada no dia 1º de Maio, na Fundação Cultural Vovó Teresa, o Movimento pela Defesa das Tradições Afro-Brasileiras – Pró-Afro -, tendo como objetivo evitar que continuem a ser feitas nomeações indesejáveis na Fundação Zumbi dos Palmares”.
“Na oportunidade, os organizadores e seus representantes discutiram, inclusive, a indicação de um pastor neopentecostal para um dos quadros administrativos da Fundação, significando, na contemporaneidade, o colonialismo religioso”. “É inconcebível que uma coisa desta continua a acontecer”.
"A próxima reunião está marcada para a próxima quarta-feira, 14 de maio, na Faculdade de Filosofia de Campos, às 17 horas, tendo como anfitrião o Núcleo de Iniciação à Pesquisa Científica que, dessa forma, cumpre parte interessante de seu papel de abrir as portas para a comunidade discutir os seus problemas".
“Dentre as propostas do Pró-Afro está o inventário de todos os terreiros e casas de tradições religiosas – Umbanda e Candomblé – ainda existentes na cidade. Um documento já foi enviado esta semana ao prefeito informando sobre o Movimento e se colocando à disposição para indicar, no colegiado, os dirigentes da Fundação que, em 10 anos, por questões partidárias, nunca conseguiu cumprir o que preceitua seus estatutos, incluindo a defesa das tradições da cultura ancestral.”.
“As lideranças estão concitando a que todas as correntes religiosas oriundas (ou não) das africanidades estejam presentes. Na pauta dos debates estará, também, a questão do ensino da História da África nas escolas do município, de acordo com lei federal e com a lei municipal proposta e aprovada no Governo Arnaldo Viana”.
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Um comentário:
Olá Roberto. Eu sou Roberto Mozart, cultuador de Òrìsà, colunista do jornal Esotera, pesquisador da cultura Afro Negra e Afro Brasileira, ex-aluno de grandes mestres como : Fernandez Portugal , Fátima Medeiros, José Beniste, Antonio Penna e Altair t'Ògúm. Sou uma pessoa que admira e principalmente respeita todas as manifestações inclusive religiosas desta cultura, desde que levadas a sério. Gostaria de participar de movimentos em defesa a nossa cultura e religião, caso seja oportuno, favor entrar em contato:
(21) 2692 9658 - 9706 1701.
Abraços e muito axé... Roberto mozart.
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