65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, maio 06, 2008
Segundo seu novo presidente, o TSE deverá ser mais rigoroso, na análise do registro de candidatos nas eleições de outubro
Em seu discurso de posse, encerrado há poucos instantes, como presidente do TSE, o ministro Ayres Brito, que havia sido voto vencido, em votações anteriores neste tribunal superior, que acabaram acatando recursos a favor do registro de candidaturas daqueles políticos que não tinham seus processos transitados em julgado, prometeu novas discussões no sentido de acatar posição de alguns TRÊS, inclusive do estado do Rio de Janeiro, de impedir a candidatura, especialmente daqueles que estejam sendo processados por improbidade administrativa. Disse ele:
“O Tribunal vai se debruçar, principalmente, sobre essa e outras quatro questões. Discutirá se o quociente eleitoral está de acordo com o preceito constitucional que determina ser a vontade do eleitor soberana; questionará se políticos "identificados pela tarja de processos criminais e ações de improbidade administrativa" podem se candidatar; debaterá se as obras de cunho social e de infra-estrutura deveriam ser paralisadas em ano eleitoral e, por fim, discutirá se as regras atuais sobre uso de órgãos de comunicação social como veículo de interação com o eleitorado são extensíveis à mídia online”.
Ainda do site do TSE: “Disse ainda o ministro que o país precisa debater mais a sua qualidade de vida política. De acordo com ele, isso “requer, de um lado, a eterna vigilância contra aqueles políticos que não perdem oportunidade para fazer de sua caneta um pé de cabra e, de outro, valorizar − e valorizar por modo superlativo − os que tornam a política a mais essencial, a mais bonita, a mais realizadora de todas as vocações humanas: a vocação de servir a todo o povo”.
Alguns políticos locais, que hoje sustentam seus mandatos em recursos e liminares e respondem a uma infinidade de processos, devem colocar suas barbas de molho. É cada vez mais provável que tenham seus vôos abatidos, antes mesmo da partida.
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