65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, maio 30, 2008
A votação da Alerj que tirou Álvaro Lins da prisão
O próprio leitor pode tirar as suas conclusões. A lista inteira de votos você pode ler aqui no O Dia Online. Abaixo o blog reproduz só os votos dos deputados da região com o registro de que a Alerj diz que o próprio Álvaro Lins faltou, logicamente, porque estava preso e por isso havia a "estranha" votação.
Votaram contra a revogação da prisão de Lins:
Nenhum da região.
Votaram a favor da libertação de Lins:
- Dr. Wilson Cabral PSB;
- Glauco Lopes PSDB;
- João Peixoto PSDC.
Faltaram à sessão:
- Alair Correa (PMDB);
- Alvaro Lins (PMDB).
Atualizado às 22:44: Também do site de O Dia Online:
"OAB-RJ critica decisão da Alerj de mandar soltar Lins"
"Rio - O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio de Janeiro, Wadih Damous, criticou a possibilidade de a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) revogar a prisão do deputado e ex-chefe da Polícia Civil Álvaro Lins, detido em flagrante por lavagem de dinheiro, nesta quinta-feira, durante a Operação segurança pública S/A. Ele acredita que a decisão dos parlamentares de levar o caso para votação no Plenário não foi uma reação a uma suposta irregularidade na ação da Polícia Federal".
"Traz perplexidade à sociedade um ato político que tem toda aparência corporativista", afirmou Damous. Ainda segundo o presidente da OAB no Rio, o melhor caminho para Álvaro Lins seria se defender das acusações diante do próprio Poder Judiciário".
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2 comentários:
Diante das evidências até então apresentadas, realmente é um absurdo, porém não é de se espantar, pois infelizmente cadeia é para preto (negro) e/ou pobre. O que salto os olhos é que tudo isso não passa de jogo de cena para macular a imagem de Garotinho...ainda não lí comentário/opiniões a respeito do STJ ter mantido o nobre Mocaiber solto...não é fantástico esse jogo do poder?... Meu nome é Adilson, e-mail adilpessanha@uol.com.br.
Como professor e cidadão brasileiro, sinto-me profundamente indignado com a forma como tais situações e crimes são tratados em nosso Brasil. Necesitamos urgentemente de novos horizontes no que diz respeito à punição deste tipo de prática tão comum nos círculos do poder e que fazem tão mal ao estigma de uma população sofrida e cheia de esperanças numa justiça menos complacente com os aviltamentos daqueles que deveriam administrar os interesses públicos. Assim, evidencio com pezar uma triste realidade: "A Justiça tardia é um dos principais sinônimos de injustiça".
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