Alagoas é o cace...

Esta foi minha primeira reação ao ler estas duas notas, na coluna de hoje, do Ancelmo Góis, em O Globo: “Dez bi para Campos” “Um dos argumentos do senador Aloizio Mercadante para defender a redistribuição dos royalties é a concentração de dinheiro em alguns municípios. Para ele, Campos, RJ, pode multiplicar por dez, com o présal, sua receita anual de R$ 1 bi”. “As Alagoas do Rio...” “O pior de Campos é que, apesar da grana, o ensino fundamental tem a pior nota do Rio, e a elite política é de doer. O prefeito andou preso, e o MP pediu o seqüestro de bens de todos os vereadores, acusados de desviar dinheiro”. Fora o erro de que o prefeito não chegou a ser preso, é compreensível que fora de Campos tenham esta visão. É certo que lá em Alagoas, as pessoas, que não têm responsabilidade, sobre os governantes que aquele estado elegeu e vem elegendo tenham a mesma reação de indignação, o que não muda a percepção que ainda assim, se tem de Alagoas. Também é verdade observar que é mais fácil enxergar as coisas de fora do que para quem está diretamente envolvido nos problemas. Aliás, há, num dos comentários da nota abaixo sobre que Campos teremos daqui a dez anos, uma proposta de que saiamos da cidade visitemos outros municípios, para aí sim, comparar o que se tem com os royalties e o que os outros municípios, também de médio porte, têm conseguido realizar com orçamentos bem menores. Pois bem, se quisermos mudar o destino de nossa querida Campos, uma das mais importantes e próxima etapa é a eleição de outubro. Hora de passar o rodo. Campos merece mais! Alagoas é o cacete!