sexta-feira, junho 06, 2008

Alianças & jabá - sem permuta

Assim o blog já vai virando veículo de mídia. Na imprensa tradicional, diante de uma solicitação como esta, no mínimo, seria proposta uma “permuta”, rs,rs. Veja o que nos foi remetido por e-mail pelo Fabiano Venancio: “Caro Roberto, Domingo, dia 8, na edição do Correio de Domingo, estaremos abordando uma matéria sobre a construção de uma aliança de centro esquerda, que, segundo me foi passado, é defendida por você. E ainda a difícil construção de uma terceira via, que parece ter ficado na teoria. Peço, se possível, fazer o registro no seu Blog. Abraços, Fabiano Venâncio” O blog não pediu nenhuma permuta sobre esta veiculação. Aproveita a ocasião para divulgar o e-mail resposta, comentando sobre o conteúdo da mensagem do Fabiano, a quem aproveito para mandar como em AM (como apelidam os jornalistas) um abraço e o agradecimento pela visita ao blog: “Caro Fabiano, Na realidade o que defendo não é uma aliança de centro-esquerda e sim uma Frente. Uma Frente que rompa esta polarização Garotinho x Arnaldo. Criador x criatura. Na verdade uma falsa polarização. O modelo de gestão implantado por ambos já deu o que tinha que dar. Ta na hora de se buscar um modelo novo de gestão. Vinte anos depois, o município dispõe de novas opções. Chega do mesmo! A frente deve e pode ser constituída pelos partidos e pessoas que querem um novo caminho. Tenho certeza que há espaços na sociedade, nos seus mais diferentes setores, para esta mudança. O PT com o PSDB com 10 a 12 minutos de televisão aliado a alguns outros partidos que também querem esta mudança, como PHS, PCdoB e além de outros poderia ser o diferencial. Uma Via Alternativa. Necessariamente o nome para encabeçar precisaria ser novo. Qualquer nome vinculado aos esquemas políticos de hoje perde credibilidade na busca do apoio popular. Enfim, é isso, vou informar aos leitores do blog sobre a matéria”.

Um comentário:

Anônimo disse...

lbdhulqA idéia utópica de uma frente inorgânica levaria a cidade ao risco de mais instabilidade institucional e política. Em primeiro lugar, porque após a vitória, os grupos inicialmente muitos unidos por uma causa aparentemente correta, estariam se degladiando pela conquista da hegemonia do processo administrativo e, em segundo porque sem um legislativo limpo e sadio dificilmente teremos um governo transparente, socialmente justo e economicamente comprometido com a retomada do processo econômico da cidade.Leva tempo construir maiorias verdadeiramente comprometidas com o rompimento com o clientelismo e com o culto a personalidade predomiantes em sociedades ainda muito atrasadas e conservadoras como a nossa.