Dilema do PMDB de Campos

Definida a Rosinha como cabeça de chapa, o dilema passa a ser a escolha da(o) vice. Qualquer que seja a escolha ela traz desdobramentos complicados para a sigla do ex-governador. Se, por um lado, há um desejo de atrair gente de outro partido, ou de fora dos esquemas partidários para oxigenar e dar mais densidade à candidata da ex-governadora, em áreas onde ela possui mais restrições, por outro, com certeza enfrentará problemas com os eleitores que indecisos, vêem na escolha de alguém do próprio PMDB, como a confirmação de que Rosinha, se eleita abandonaria, o cargo para ajudar o marido na eleição de governador e até disputando uma vaga de senadora. Se ficar o... pega... o resto você já sabe! Por estas e outras é que o PMDB bateu o martelo duas semanas antes do prazo final. Pensa em usar este tempo para costurar alianças e candidaturas também nas proporcionais, assim como aparar arestas que fiquem pelo caminho. Como se sabe em eleição majoritária a base de apoio dos candidatos a vereador é, na maioria das vezes, mais que meio caminho.