65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, junho 03, 2008
Escola Técnica Municipal
Além de melhorar a qualidade do ensino na sua rede (educação infantil e fundamental), o município deveria expandir sua responsabilidade também para o ensino médio e também avançar para a oferta da educação profissional e tecnológica.
Parcerias podem ser desenvolvidas com o Cefet, o Cetep (Escola Técnica João Barcelos Martins e Colégio Técnico Agrícola Antônio Sarlo) e o Senai para ampliar o atendimento e assim aplacar uma parte da grande demanda que existe por formação profissional em Campos.
No processo seletivo do final do ano passado, quatorze mil estudantes, não conseguiram acesso, aos cursos técnicos do Cefet. 16.276 candidatos inscritos para um total de 1.608 vagas.
Verdade, que a questão não é só o de oferecer cursos, mas também de analisar as áreas que têm mais demandas no mercado de trabalho e também os novos cenários de um Plano Estratégico de desenvolvimento do Município (PEC). Ainda assim, é direito do cidadão estudar, se capacitar, construir uma carreira, etc.
De outra forma, um município com cidadãos escolarizados e formados profissionalmente tem mais chances de aproveitar as oportunidades de desenvolvimento, tanto no incremento de projetos nos setores que tem maior expertise e cultura, quanto na atração de outros, dentro das perspectivas traçadas pelo PEC.
A construção da Uned do Cefet, em Guarus custou menos que a reforma do Jardim São Benedito. Verdade que a equipagem é mais cara, mas nada que nosso município não possa bancar. Enfim, o município pode e deveria investir na construção de, pelo menos, uma Escola Técnica Municipal. Taí, mais uma possível utilização dos recursos dos royalties.
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