sexta-feira, junho 20, 2008

Luciano e Chico D'Angelo fazem intermediação no pedido que garantiu preço mínimo para os produtores de cana de Campos

Atendendo solicitação do presidente da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), Eduardo Crespo, o deputado Chico D'Angelo agendou ontem, uma audiência com Ministro da Agricultura para solicitar tratamento equivalente aos produtores de cana do Nordeste que é uma política de preço mínimo para a cana, neste momento em que o valor de mercado praticado tem sido mais baixo que o de mercado.

O ministro imediatamente considerou justa e imediatamente mandou incluir a região de Campos, com os direitos gerados por esta equalização de preços ao consumidor. A Conab (Cia. Nacional de Abastecimento) é que ficará encarregada de levantar o custo de produção da cana da região para que o produtor possa ser ressarcido da diferença entre esta e o valor atualmente praticado no mercado.

Crespo avalia que o custo de produção na região, hoje se situe na faixa dos R$ 42,00 a tonelada, enquanto o preço de mercado praticado é atualmente de R$ 27,00. A Asflucan imagina que, pelo menos, R$ 10,00 seja pago como diferença, por cada tonelada produzida. Há expectativa, que mesmo com o avanço da produção este ano, que este valor de equalização seja pago ainda este ano. Para o ano que vem isto está garantido.

É bom realçar a participação do professor Luciano D'Angelo, como membro do PT de Campos e ex-secretário de agricultura do município, junto do deputado Chico D'Angelo, na intermediação desta solução de tanto interesse da nossa região. Estima-se que mais de 10 mil produtores sejam beneficiados, com o acréscimo de valor que pode atingir o complemento em valores entre um terço e metade do atual valor praticado no mercado da cana-de-açúcar.

Participaram ainda da audiência com o Reinhold Stephanes, ministro da Agricultura, além do deputado federal (PT-RJ) Chico D'Angelo e o Luiz Eduardo Crespo, presidente da ASFLUCAN, o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, o engenheiro Carlos Frederico, da ASFLUCAN/COOPLANTA e o professor Luciano D'Angelo, PT/Campos.
PS.: Atualização e correção às 16:22: O blog agradece ao Haroldo (nos comentários) e ao Gustavo Lopes (por e-mail) chamando a atenção, sobre o equívoco do uso do verbo intermediar, no título da nota. O blog, além de informar aos seus leitores ajuda ao blogueiro a aperfeiçoar o seu português.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Roberto,

Em que pese a importância da notícia, o título que a matéria recebeu é um convite à não-leitura.

Isto porque o verbo intermediar no presente do indicativo é intermedeiam e não "intermediam".

A crítica é construtiva; todos nós escorregamos na difícil lígua portuguesa.

Saudações.

Haroldo