65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, junho 13, 2008
Mal informado
Hoje na coluna Panorama Político do jornal O Globo é dito na nota “Mais imposto” que o governador mineiro, Aécio Neves, quer que a extração das jazidas minerais paguem impostos semelhantes aos royalties do petróleo. O governador, a coluna, o u ambos estão mal informados.
A Constituição de 1988 prevê no artigo 20 que é devido aos estados, ao distrito federal, aos municípios, e aos órgãos da administração da União, como contraprestação pela utilização econômica dos recursos minerais em seus respectivos territórios, a CFEM, Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais que é administrada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, vinculado ao Ministério das Minas e Energia.
Os recursos da CFEM são distribuídos da seguinte forma:
- 12% para a União (DNPM, IBAMA e MCT);
- 23% para o Estado onde for extraída a substância mineral;
- 65% para o município produtor. Município produtor é aquele onde ocorre a extração da substância mineral.
Ano passado, este blogueiro junto com o professor Rodrigo Serra foi convidado para discutir num encontro de Planejamento Urbano e Regional em Belém, as equivalências e discrepâncias entre os royalties e a CFEM com acadêmicos e gestores de municípios onde há extração mineral.
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