Pra galera

Tentando dar foco a uma visão de planejamento e de governo, o ex-governador Garotinho, em seu blog diz que sua esposa e pré-candidata do PMDB em Campos, Rosinha teria feito contato com o escritório de arquitetura do ex-prefeito de Curitiba, Jaime Lerner, para que eles pudessem elaborar um plano urbanístico para a cidade de Campos. O título da nota é “Campos mais bonita”. É verdade que Campos precisa de um plano estratégico de longo prazo não só da área urbana, mas de todo o município para colocação em prática, daquilo que está previsto no Plano Diretor razoavelmente discutido por setores da nossa comunidade durante sua elaboração, e que foi depois, infelizmente, foi muito dilapidado na sua aprovação final na Câmara de Vereadores, no ano passado. Porém, fazendo a análise do discurso desta visão, de que só alguém de fora, pode planejar a área urbana de Campos e de que este é hoje, o seu principal problema, já demonstra o perfil com que o clã Garotinho pensa, se for eleito, governar nossa cidade. Sem democratismos de exigir reunião para tudo, que não é este blog defende, mas certamente, com uma visão participativa de governo, não, por favor, mas por ver nesta concepção, uma forma mais eficiente de ver a sociedade incorporar informações e, especialmente, o desejo de ajudar na governança da cidade é que revejo como é tão dispare, a visão de governo da Rosinha/Garotinho com o que seria o de um governo participativo. Uma é governar para, enquanto a outra é a de governar com. Nas entrelinhas é que o discurso e a intenção da prática se afloram. Mais que política, isto é psicologia humana, que a análise do discurso explica tão limpidamente.