PSB ameaça e faz pressão por espaços na coligação com o PDT

Ainda não se sabe se é para valer ou apenas para barganhar espaço maior junto a Arnaldo Vianna. Reclamam do mau tratamento que vem recebendo da assessora e ex-primeira dama Ilsan. Já encomendaram orçamento para campanha televisiva e o seu deputado estadual sabe que sem algo para negociar, no segundo turno, o deputado estadual será parlamentar de um único mandato. O federal da baixada fluminense e presidente do partido no estado quer espaços que lhe garantam apoio, em 2010. Rock no PSB tem o DEM também sob seu domínio e com isso tem mais trunfos na barganha para uma vice. Bom lembrar que o PSB de Campos marcou convenção para o dia 26, ou seja, a próxima quinta-feira a primeira dentre todos os partidos que tem algum cacife para as próximas eleições. Ali o jogo começará a ser descartado. Depois de 11 de março, o prefeito Mocaiber, continua mais mergulhado e escondido que nunca. Recebe pressões fortíssimas dos candidatos a vereador do partido que não aceitam coligação na proporcional com o PDT. Eles alegam que com três vereadores com mandato Alcione, Sadi e Abdu Neme, juntando com o PDT com outros três Edeval, Geraldo e Dante não conseguiriam ter a garantia para reeleger todos, e ainda diminuiriam as chances de outros fortes pretendentes como: Altamir Bárbara, Jorge Rangel, Amélia e outros. Assim, o PSB quer ter a garantia da vice que poderia ficar para Rock, com a concordância de Cabral. Uma segunda hipótese é a escolha de um dos fortes candidatos a vereador para “folgar” a lista na proporcional. Como última hipótese, o deputado Cabral lançando sua candidatura para negociar apoio à sua reeleição em 2010. Com isso, a parte do PT que imaginava dar a vice a Arnaldo, praticamente já desistiu e já organiza a campanha solo com o Cel. Porto, do PHS, de vice. O PSDB vai na mesma linha torcendo para ter o DEM ao seu lado, se este não for junto com Rock, o vice de Arnaldo. Não estando juntos, PT e PSDB, jogam para o espaço suas chances com a chamada 3ª Via que só existe se for a última, porque se tiver a quarta, ou quinta, apenas contarão garrafinhas para serem negociadas no segundo turno. O jogo, as receitas e as despesas. E o programa de governo? Em meio a este imbróglio, Arnaldo considera que ainda está dando cartas de mão para as eleições de outubro. Do outro lado do jogo, Rosinha/Garotinho tentam ver se sobra algo, para ser comprado no morto posto sobre a mesa. (Na verdade, caro leitor veja nestas expressões, aquelas usadas num jogo. Não por acaso e por favor, sem ironias, um jogo de buraco). Nesta linha, o PMDB já conversa com João Peixoto que deseja espaços para garantir sua próxima reeleição e está vendo muita gente embolada junto a Arnaldo. Outros candidatos a vereador, até então junto de Arnaldo e/ou Mocaiber, já se sentem atraídos pelas ofertas do PMDB. Feitas as alianças e os acordos, as arrecadações passam a ser disputadas por quem tem efetivamente chances. As campanhas de TV para os candidatos locais estão sendo orçadas com valores oscilando entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão. Fica difícil, em meio a tudo isto, alguém imaginar que projetos e programas possam ter alguma importância no debate do pleito eleitoral. Aí, depois deste diagnóstico, partindo para a campanha a receita é: promessas e mais promessas!